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Setor de serviços bate recorde histórico e cresce 0,3% em junho, puxado por transportes

Mesmo com o recorde registrado, somente uma das cinco grandes atividades analisadas apresentou crescimento - Paulo Pinto/Agência Brasil
Este é o quinto mês com registro de alta no setor, levando o índice ao maior nível desde o início da série histórica, que começou em janeiro de 2011  |   BNews Natal - Divulgação Mesmo com o recorde registrado, somente uma das cinco grandes atividades analisadas apresentou crescimento - Paulo Pinto/Agência Brasil
José Nilton Jr.

por José Nilton Jr.

Publicado em 14/08/2025, às 14h41



O setor de serviços, considerado o principal motor da economia do Brasil e maior gerador de empregos, avançou 0,3% no mês de junho em comparação com maio, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Este é o quinto mês com registro de alta, levando o índice ao maior nível desde o início da série histórica, que começou em janeiro de 2011.

No acumulado observado neste ano, o setor registra uma alta de 2,5% no primeiro semestre e de 3% em 12 meses. Em relação a junho do ano passado, a expansão foi de 2,8%.

Crescimento em apenas uma grande atividade

Mesmo com o recorde registrado, somente uma das cinco grandes atividades analisadas apresentou crescimento no mês: transportes e serviços relacionados, que subiram 1,5%.

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O segmento representa 36,4% do total pesquisado e foi impulsionado, principalmente, por serviços aéreos e transporte rodoviário de cargas.

Desempenho das atividades em junho

Transportes e serviços relacionados: +1,5%

Serviços para famílias: -1,4%

Serviços de comunicação e informação: -0,2%

Serviços profissionais e administrativos: -0,1%

Outros serviços: -1,3%

Turismo recua

foi observada uma queda de 0,9% em relação ao índice de atividades  turísticas em junho, sendo a segunda queda consecutiva, além do registro de um acumulado de retração de 1,3% nos dois últimos meses.

Apesar disso, o setor ainda está 11,6% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 1,8% abaixo do pico registrado em dezembro de 2024.

Classificação Indicativa: Livre

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