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RN fecha março com pior saldo de vagas formais desde 2020, diz Fecomércio

Mercado de trabalho formal no RN fechou março com saldo negativo - Reprodução/Freepik
Trata-se do pior desempenho para um mês de março desde o início da pandemia de Covid-19, em 2020, quando o estado registrou retração de 3.041 postos  |   BNews Natal - Divulgação Mercado de trabalho formal no RN fechou março com saldo negativo - Reprodução/Freepik

Publicado em 02/05/2025, às 15h34   Redação



O mercado de trabalho formal no Rio Grande do Norte fechou março de 2025 com um saldo negativo de 1.918 vagas, segundo o Novo Caged, divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. "Trata-se do pior desempenho para um mês de março desde o início da pandemia de Covid-19, em 2020, quando o estado registrou retração de 3.041 postos de trabalho", diz a Fecomércio-RN. Mais cedo, o Governo do RN divulgou que o Estado teve saldo positivo na geração de empregos ao longo do primeiro trimestre.

“O número representa uma reversão expressiva frente ao mesmo mês de 2024, quando o estado havia registrado um aumento de 1.545 empregos líquidos. Essa deterioração é particularmente significativa por ocorrer em um mês historicamente marcado por recuperação no pós-Carnaval, com contratação no setor de comércio”, afirmou o presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.

No detalhamento setorial, a agropecuária concentrou o maior recuo, com o fim das safras de frutas tropicais levando ao fechamento de 2.116 vagas em março. O setor de serviços, que vinha sendo o principal motor de geração de empregos, desacelerou fortemente e apresentou alta de apenas 314 vagas, ante 2.650 no mesmo mês do ano passado. Já a construção civil registrou um incremento de 490 postos, enquanto o comércio assinalou uma alta de 206 vagas.

No acumulado do primeiro trimestre, o estado gerou apenas 399 empregos formais, contra 3.099 no mesmo período de 2024, frustrando as expectativas criadas após o expressivo saldo de fevereiro.

Com a reversão em março, as projeções para o ano de 2025 foram revistas para um intervalo entre 10 e 12 mil, dependendo da recuperação do consumo interno e da estabilidade fiscal do país.

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