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Pecuaristas dos EUA apoiam tarifa de Trump e pedem suspensão total da carne brasileira

A entidade, que representa o setor nos EUA desde o ano de 1898, foi além: defendeu a suspensão total das importações brasileiras - Reprodução/Internet
A associação dos pecuaristas americanos alega "falta de responsabilidade" do Brasil com a saúde animal e a segurança alimentar  |   BNews Natal - Divulgação A entidade, que representa o setor nos EUA desde o ano de 1898, foi além: defendeu a suspensão total das importações brasileiras - Reprodução/Internet

Publicado em 21/07/2025, às 15h53   BNews Natal



Em meio às tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos, a Associação Nacional de Pecuaristas dos Estados Unidos (NCBA) declarou apoioà proposta do atual presidente dos Estados Unidos Donald Trump de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, especialmente a carne bovina.

A entidade, que representa o setor nos EUA desde o ano de 1898, foi além: defendeu a suspensão total das importações brasileiras.

O que diz a entidade

“A NCBA apoia firmemente o plano do presidente Trump de impor ao Brasil uma tarifa de 50%. Mas uma tarifa é apenas um começo, precisamos suspender totalmente as importações de carne bovina do Brasil para que possamos conduzir uma auditoria completa”, declarou a associação.

Acusações de risco sanitário

A associação dos pecuaristas americanos alega "falta de responsabilidade" do Brasil com a saúde animal e a segurança alimentar. Entre as preocupações citadas estão os casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), a chamada doença da vaca louca. 

“A falha do Brasil em relatar casos atípicos de EEB e seu histórico de febre aftosa são grandes preocupações para os produtores de gado dos EUA”, pontuou a entidade.

Governo brasileiro reage

Em nota, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) contestou as alegações e reafirmou que o Brasil nunca registrou casos clássicos de EEB, que ocorrem pela ingestão de alimentos contaminados.

Os seis registros da doença em território nacional foram atípicos, causados por mutação espontânea da proteína, geralmente em animais mais velhos.

“Desde 2012, o Brasil é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como país de risco insignificante para a EEB”, informou o Mapa.

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