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Um estudo recente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), intitulado “Raio-X do salário de admissão”, apontou que o Rio Grande do Norte teve o quinto menor salário médio de admissão do Brasil em 2024.
O valor estipulado foi de R$ 1.760, representando um modesto aumento de apenas 0,8% em comparação com o ano anterior.
O valor médio do Rio Grande do Norte está R$418 abaixo da média nacional, que foi de R$2.178 neste ano. O estudo da FIRJAN ressalta que, apesar do crescimento real dos salários ter começado em 2023, os estados das regiões Norte e Nordeste ainda se mantêm com os menores salários de admissão do Brasil.
No ranking, o Rio Grande do Norte não está sozinho. Outros estados também registraram salários baixos, como Paraíba (R$1.792), Sergipe (R$1.784), Alagoas (R$1.753), Amapá (R$ 1.725), Roraima (R$ 1.715) e Acre (R$1.700).
De acordo com a FIRJAN, essa concentração de salários mais baixos nas regiões Norte e Nordeste se deve à menor presença de setores industriais e tecnológicos nessas áreas.
Em contrapartida, os maiores salários médios de admissão do Brasil foram observados em São Paulo, com R$ 2.473, um aumento de 1,3%. O Distrito Federal alcançou a segunda posição, com o maior crescimento percentual do país, 3,3%.
Outros estados com médias salariais acima de R$ 2.000 foram Santa Catarina (R$ 2.198), Paraná (R$ 2.129), Mato Grosso (R$ 2.127), Rio Grande do Sul (R$ 2.062), Minas Gerais (R$ 2.028), Espírito Santo (R$ 2.006) e Mato Grosso do Sul (R$ 2.000).
A pesquisa também aponta que 77% das ocupações analisadas tiveram um aumento real nos salários de admissão em 2024. Os setores da Indústria (R$ 2.310) e de Serviços (R$ 2.250) apresentaram as maiores médias salariais, enquanto a Agropecuária e o Comércio continuaram com valores mais baixos, apesar de também terem registrado crescimento.
As áreas de tecnologia, engenharia e inovação foram as que mais valorizaram os salários este ano.
O estudo da FIRJAN mostra que os salários de admissão voltaram a subir em 2023, após anos de queda, e a tendência de alta continuou em 2024, com um avanço de 2,0% na média nacional.
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