Negócios

Mais de 160 mil empregos formais foram gerados no Brasil apenas em junho, aponta Caged

A nova metodologia utilizada pelo Caged não permite comparações com dados anteriores a 2020 - Reprodução/Internet
Para a realização do levantamento no Brasil, é utilizada a metodologia atualizada do Caged, que foi implementada no ano de 2020  |   BNews Natal - Divulgação A nova metodologia utilizada pelo Caged não permite comparações com dados anteriores a 2020 - Reprodução/Internet
José Nilton Jr.

por José Nilton Jr.

Publicado em 04/08/2025, às 17h13



No mês de junho deste ano, foram registrados 166.621 novos empregos com carteira assinada, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego. Entretanto, em comparação com o mesmo período do ano passado, o número representa uma queda de 19,2%. 

O número registrado neste ano de 2025 também é o pior desempenho para um mês de junho desde 2023, quando 155.704 vagas com carteira assinada foram criadas.

Para a realização do levantamento, é utilizada a metodologia atual do Caged, que foi implementada no ano de 2020. O modo leva em consideração o saldo entre admissões e demissões. Também são incluídas declarações entregues fora do prazo por empregadores.

Acumulado do ano 

Em relação ao acumulado registrado em 2025, entre os meses de janeiro e junho, o Brasil criou 1.222.591 vagas formais, o que representa um recuo de 6,8% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 1.311.751 novos postos de trabalho.

A nova metodologia utilizada pelo Caged não permite comparações com dados anteriores a 2020.

Serviços lideram geração de empregos

Os cinco grandes setores da economia brasileira apresentaram saldo positivo no mês de jnho. O setor de serviços foi o destaque, sendo responsável por 77.057 novas vagas, o que é quase metade do total para o mês de junho.

Em seguida aparecem: comércio (32.938), agropecuária (25.833), indústria (20.105) e construção civil (10.665).

Em relação ao setor de serviços, o campo de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foi o que mais realizou contrataçõs no período, com 41.477 novas vagas.

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A área de administração pública, educação, saúde e assistência social criou 12.821 novos postos.

Já no segmento industrial, o destaque ficou para a indústria de transformação, com 17.421 novas contratações. O setor de água, esgoto, resíduos e descontaminação representou com 1.218 oportunidades. 

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