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Publicado em 12/06/2025, às 17h06 Redação
O Ministério da Fazenda, comando por Fernando Haddad, deverá incluir as criptomoedas na Medida Provisória (MP) que visa alterar a tributação de aplicações financeiras, com alíquota padronizada de 17,5%. A ideia já oi apresentada, mas ainda aguarda definição do Banco Central, regulador do setor. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
O governo mostra receio de que as stablecoins, que são criptomoedas indexadas a moedas comuns, como o dólar, sejam usadas para evasão fiscal. Atualmente, especialistas apontam que o BC já recomenda o recolhimento de IOF em transações com stablecoins que se enquadrem como operações de câmbio, mas há o entendimento dentro do governo de que é preciso mais clareza em relação aos gatilhos para essa cobrança.
Se a medida for adiante, a criptomoeda Tether (USDT), mais movimentada no Brasil – volume maior que a mais famosa Bitcoin (BTC), segundo dados da Receita Federal, entra na mira do Governo com tributação maior.
Com a mudança, a tributação sobre criptoativos poderia sofrer as seguintes mudanças:
Recuo no IOF sobre VGBL
Ainda segundo a Folha de S.Paulo, o governo também irá alterar o limite para cobrança do IOF sobre aportes em planos VGBL. O gatilho subiria de R$ 50 mil para R$ 600 mil mensais, e o imposto incidiria apenas sobre o valor que exceder esse patamar. A mudança, que deverá integrar um novo decreto revisando mais uma vez o aumento do IOF, incluiria ainda uma regra de transição até 31 de dezembro de 2025.
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