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Déficit nas contas externas do Brasil cresce e soma US$ 5,1 bilhões em junho, diz BC

No acumulado de 12 meses encerrados no mês de junho, o déficit em transações correntes chegou a US$ 73,135 bilhões - Reprodução/Internet
Segundo informações do BC, a deterioração no resultado se deve principalmente à queda no superávit comercial, que recuou US$ 375 milhões de reais  |   BNews Natal - Divulgação No acumulado de 12 meses encerrados no mês de junho, o déficit em transações correntes chegou a US$ 73,135 bilhões - Reprodução/Internet

Publicado em 25/07/2025, às 17h13   BNews Natal



As contas externas do Brasil registraram déficit de US$ 5,131 bilhões em junho deste ano, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Banco Central (BC). O valor representa uma piora em relação ao mesmo mês de 2024, quando o resultado negativo nas transações correntes foi de US$ 3,368 bilhões de reais.

Segundo informações do BC, a deterioração no resultado se deve principalmente à queda no superávit comercial, que recuou US$ 375 milhões de reais, e ao aumento dos déficits nas contas de renda primária (US$ 1,3 bilhão) e serviços (US$ 159 milhões).

Em contrapartida, a conta de renda secundária apresentou leve alta, com superávit de US$ 302 milhões.

Déficit em 12 meses sobre para US$ 73 bilhões

No acumulado de 12 meses encerrados no mês de junho, o déficit em transações correntes chegou a US$ 73,135 bilhões, o equivalente a 3,42% do Produto Interno Bruto (PIB).

No mesmo período finalizado em junho de 2024, o resultado era de US$ 28,893 bilhões (1,28% do PIB), indicando um aumento expressivo no rombo externo.

O Banco Central destacou que, apesar da reversão na tendência de redução dos déficits desde março do ano passado, o financiamento das contas externas continua sendo sustentado por investimentos de longo prazo, sobretudo os investimentos diretos no país (IDP).

Exportações e importações crescem, mas superávit comercial recua

Em junho, as exportações somaram US$ 29,285 bilhões, aumento de 0,9% em relação a junho de 2024.

As importações chegaram a US$ 23,998 bilhões, alta de 2,8%. Com isso, o superávit da balança comercial caiu para US$ 5,287 bilhões, abaixo dos US$ 5,661 bilhões registrados no mesmo mês do ano anterior.

Já o déficit na conta de serviços atingiu US$ 4,518 bilhões, puxado principalmente pelas despesas com viagens internacionais, que cresceram 17% e somaram US$ 1,3 bilhão, e com transporte, propriedade intelectual, aluguel de equipamentos e serviços de computação, todos com aumentos significativos.

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