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"Só existem duas moedas de troca: cigarro e cu. Bolsonaro não fuma", compartilha Secretário de Administração Penitenciária do RN

O secretário já enfrentou problemas com o MP-RN - Reprodução
Até o momento, Helton Edi não se manifestou sobre a repercussão  |   BNews Natal - Divulgação O secretário já enfrentou problemas com o MP-RN - Reprodução
Gabi Fernandes

por Gabi Fernandes

Publicado em 06/09/2025, às 13h50



O secretário de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte, Helton Edi, compartilhou em seu perfil no Instagram, na sexta-feira (5), uma mensagem com teor ofensivo direcionada ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

A publicação trazia um print de uma frase que faz referência ao sistema prisional e sugeria uma insinuação contra Bolsonaro: “Só existem duas moedas de troca na cadeia: cigarros e o cu. Bolsonaro não fuma.” A imagem foi originalmente postada por um perfil intitulado Barbie Petista do Brasil e depois republicada pelo secretário.

Até o momento, Helton Edi não se pronunciou publicamente sobre a repercussão da postagem.

Secretário já foi alvo do MP

Há três meses o secretário Helton Edi Xavier foi alvo de um pedido de afastamento temporário feito pelo Ministério Público do Estado. O MP-RN solicitou à Justiça o afastamento do secretário devido às condições precárias de higiene, alimentação e estrutura sanitária em presídios do Complexo de Alcaçuz, em Nísia Floresta, e em unidades de Natal.

No dia 8 de junho, Helton Edi assinou o mandado de intimação expedido pela Justiça potiguar e passou a ter 15 dias para apresentar sua manifestação sobre o pedido de remoção temporária.

Na ocasião, a secretária adjunta da Seap, Arméli Brennand, afirmou que a pasta estava seguindo os prazos legais e que apresentaria todas as informações solicitadas, acompanhadas de documentos, fotos e relatórios que pudessem esclarecer os pontos levantados pelo Ministério Público.

Secretário fala em “problema-mãe

Na semana passada Helton Edi Xavier afirmou, em entrevista ao Jornal Agora RN, que a superlotação é o principal desafio enfrentado pelo sistema prisional do Estado. Em sua avaliação, a falta de vagas adequadas é a raiz de diversas outras dificuldades estruturais nas unidades prisionais.

“A superlotação é o principal problema que nós temos no sistema prisional. É o problema-mãe, digamos assim. A partir dela, decorrem os demais. Com uma cadeia superlotada, não se consegue prestar um serviço de qualidade”, afirmou o secretário.

Helton Edi também defendeu uma reforma ampla da política penal brasileira, destacando que cerca de 30% da população carcerária do Rio Grande do Norte é composta por presos provisórios.

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