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Publicado em 04/06/2025, às 17h31 Redação
“Gente, o que não mata, engorda. E se eu morrer, morreu, vapo.” Essa foi a mensagem enviada por Ana Luiza de Oliveira Neves, de 17 anos, a amigos em um áudio antes de passar mal, após comer um bolo entregue em sua casa, em Itapecerica da Serra (SP). A adolescente também demonstrava desconfiança sobre a origem do presente: “Tô com medo, gente, se eu morrer envenenada, cês já sabem”.
O caso, investigado pela Polícia Civil como possível envenenamento, ganhou novos desdobramentos nesta quarta-feira (4), com a identificação de uma jovem suspeita de ter enviado o bolo. Segundo a polícia, ela confessou o crime durante depoimento. O laudo toxicológico ainda será concluído para confirmar oficialmente a causa da morte.
O bolo, entregue por um motoboy, chegou acompanhado de um cartão com uma mensagem afetuosa e um post-it assinado com o nome “Lululinda”. Após consumir a sobremesa, Ana Luiza começou a passar mal e foi socorrida a um hospital da região, onde permaneceu internada por dois dias. Ela não resistiu e faleceu.
O sepultamento da adolescente aconteceu na terça-feira (3), em Itapecerica da Serra. As investigações seguem em andamento para esclarecer a motivação do crime e possíveis novos envolvidos.
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