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Quais os principais erros na higiene bucal das crianças? Veja como evitá-los

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Descubra os equívocos mais comuns que afetam a saúde bucal das crianças e como evitá-los; cuidados com os dentes de leite são essenciais  |   BNews Natal - Divulgação Foto: Reprodução.

Publicado em 17/06/2025, às 10h11   Redação



Algumas crianças têm cáries antes dos 5 anos de idade. Apesar de os números serem grandes, existem pais que ainda acreditam que o cuidado com os dentes na infância pode esperar. “Não tem dente, não precisa escovar a boca”, costumam repetir. Outros acham que “os dentes de leite não importam porque vão cair de qualquer forma”.

Esss e outros mitos profundamente enraizados na cultura familiar estão levando uma geração de crianças a enfrentar problemas de saúde bucal que poderiam ser evitados.

Confira a seguir os equívocos mais comuns sobre a higiene bucal infantil.

1. Achar que dente de leite não importa

Os dentes de leite não permitem apenas uma mastigação adequada e o desenvolvimento da fala, mas também são orientações fundamentais para o surgimento correto dos dentes permanentes. Negligência-los pode causar cáries, dor, infecções e problemas ortodônticos no futuro.

Além disso, a falta de cuidados pode gerar experiências negativas desde muito cedo, o que geralmente leva ao medo do dentista ou à exclusão das rotinas de higiene.

2. Começar tarde o cuidado com a saúde bucal infantil

Muitas pessoas acham que só precisam se preocupar com a escovação quando aparece o primeiro dente. No entanto, a higiene oral deve começar aos 3 meses de idade, mesmo que ainda não haja dentes visíveis.

A escova de dentes e o creme dental devem ser usados ​​assim que o primeiro dente nascer (entre 6 e 8 meses de idade), com uma quantidade mínima de creme (meio grão de arroz) e escovação duas vezes ao dia.

3. Deixar que a criança escove sozinha cedo demais

Muitas crianças querem ser independentes com a escova de dentes. É comum que os pais cedam e não supervisionem a escovação.

Até os 8 ou 10 anos, as crianças não desenvolveram totalmente a progressão motora fina. Por isso, é necessário acompanhamento e reforço de um adulto para garantir uma higiene eficaz. 

O ideal é deixar que uma criança participe, mas que um adulto finalize a escovação. Não basta “ensinar”, é preciso verificar se foi feito corretamente

4. Adiar uma visita ao odontopediatra

A primeira consulta odontológica deveria acontecer antes do primeiro ano de vida.

Quando nascerem os primeiros dentes, você pode usar uma escova de cerdas muito macias ou um dedal de silicone para a higiene.

No entanto, muitos pais só consideram necessário ir ao dentista quando aparecer algum problema.

A primeira consulta não é para realizar procedimentos invasivos, mas sim para educar pais e cuidadores sobre os cuidados com a saúde bucal do bebê.

As visitas devem acontecer a cada seis meses

Em crianças com alto risco de cárie, o ideal é ir a cada três meses. Muitos pais também ignoram sinais de sangramento durante a escovação ou manchas nos dentes.

Se um dente começar a apresentar uma mancha branca, amarela ou marrom, ou uma pequena cavidade, é hora de marcar uma consulta. Doenças tratadas a tempo têm soluções mais simples.

5. Escolha qualquer creme dental

Nem todas as pastas dentais são apropriadas para crianças. Muitas fórmulas para adultos contêm concentrações de flúor não recomendadas para menores de 2 anos, além de sabores fortes que causam contaminação.

Se uma criança ingere creme dental adulto, pode desenvolver fluorose — uma alteração na formação do esmalte dos dentes, que se manifesta como manchas ou descoloração.

6. Acreditar que o fio dental é só para adultos

O uso do fio dental deve começar assim que dois dentes tenham contato entre si, o que pode acontecer a partir de dois anos e meio. Para facilitar, existem fio dental infantil (fio dental com pressa) em cores chamativas, sabores programados e com personagens animados.

Além de prevenir cáries e malformações, uma boca saudável influencia diretamente na autoestima e no bem-estar geral da criança.

Para Rueda, educar sobre higiene oral desde a primeira infância não apenas forma bons hábitos, mas também ajuda a formar crianças mais confiantes, independentes e saudáveis.

Na saúde bucal, prevenir sempre será mais eficaz — e menos doloroso — do que remediar. E nesse processo, o papel dos pais não é secundário: é decisivo. Não basta cuidar, é preciso saber como cuidar.

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