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Publicado em 06/05/2025, às 15h48 Júnior Teixeira
Comemorado neste domingo (11), o Dia das Mães impulsiona não apenas o comércio, mas também a ação de golpistas. De acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), as vendas para a data registraram alta de 6,8% no ano passado, em comparação com o mesmo período de 2023. A movimentação financeira, no entanto, tem chamado a atenção de estelionatários.
Diante do aumento nas fraudes, a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) lançou uma campanha para orientar os consumidores sobre as armadilhas mais comuns e reforça medidas básicas de segurança digital.
A principal recomendação da ABBC é que usuários ativem recursos como autenticação em duas etapas e mantenham a proteção de aplicativos bancários atualizada. Caso o consumidor seja vítima de um golpe, deve comunicar imediatamente a instituição financeira por canais oficiais e registrar um boletim de ocorrência.
Quais são os principais golpes aplicados?
Golpe do brinde com maquininha adulterada
Criminosos se apresentam como entregadores de presentes, supostamente enviados por lojas ou supermercados, e solicitam o pagamento de uma "taxa de entrega". A maquininha de cartão usada na transação costuma ter visor danificado, impedindo que a vítima verifique o valor cobrado, geralmente muito superior ao informado. Em alguns casos, exigem uma selfie da vítima para fins de comprovação, mas a imagem pode ser utilizada para a realização de outros golpes.
Golpe do site falso de compras online
Sites de e-commerce falsos, muitos com aparência idêntica a plataformas conhecidas, oferecem produtos com grandes descontos. O consumidor, ao efetuar o pagamento (geralmente via Pix ou boleto) não recebe o produto e ainda tem seus dados bancários comprometidos.
Golpe da falsa central de atendimento
Nesse esquema, os estelionatários se passam por atendentes de bancos ou operadoras de cartão, alegando suspeitas de fraude. O objetivo é induzir a vítima a fornecer informações sensíveis, como senhas ou dados de cartões. É importante lembrar que instituições financeiras não pedem esse tipo de dado por telefone.
Com informações da Agência Brasil.
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