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Países da Cúpula Brasil-Caribe cobram ações conjuntas contra mudanças climáticas

Países da Cúpula Brasil-Caribe cobram ações conjuntas contra mudanças climáticas - Reprodução
Declaração conjunta destaca a necessidade de ações globais diante do agravamento das mudanças climáticas e seus impactos no Caribe  |   BNews Natal - Divulgação Países da Cúpula Brasil-Caribe cobram ações conjuntas contra mudanças climáticas - Reprodução

Publicado em 13/06/2025, às 19h52   Redação



Em declaração conjunta divulgada nesta sexta-feira (13), os países participantes da Cúpula Brasil-Caribe alertaram para a urgência de ações globais diante do agravamento das mudanças climáticas.

O documento, endereçado à COP30, destaca que o aumento da temperatura global, que já superou 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais, representa uma ameaça existencial, especialmente para países insulares do Caribe.

A declaração, assinada por representantes de 16 países, destaca que o Caribe sofre impactos severos, como desastres naturais intensificados, elevação do nível do mar e intrusão de água salgada, exigindo respostas específicas e urgentes.

Os países reafirmaram que 2024 foi o ano mais quente já registrado e defenderam que a resposta à crise climática deve ser coletiva.

O texto cobra que nações desenvolvidas cumpram compromissos assumidos quanto à redução de emissões e ao apoio financeiro aos países em desenvolvimento.

Os líderes destacam a importância do novo ciclo de Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) como oportunidade para renovar o engajamento com o Acordo de Paris e a meta de limitar o aquecimento a 1,5°C.

A cúpula também ressaltou a necessidade de ampliar o financiamento climático, principalmente para os países mais vulneráveis, e defendeu a reforma da arquitetura financeira internacional. Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS) devem ser prioritariamente considerados nas decisões de financiamento.

A declaração reforça o conceito de justiça climática, apontando que a transição energética deve estar alinhada ao desenvolvimento sustentável, erradicação da pobreza e redução das desigualdades.

Reconhece ainda o papel central de povos indígenas, afrodescendentes, comunidades locais, mulheres, jovens e pessoas com deficiência, que embora sejam os mais afetados, estão entre os protagonistas na luta climática.

Por fim, os países saudaram a realização da COP30 na região amazônica e defenderam que a conferência seja um marco de transformações financeiras, tecnológicas e sociais na luta contra as mudanças climáticas.

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