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Obesidade infantil: como prevenir e promover hábitos saudáveis desde cedo? Nutricionista comenta

Nutricionistas alertam que a má alimentação e o sedentarismo são os principais fatores - Freepik
A obesidade infantil no Brasil cresce e preocupa especialistas em saúde, com causas que vão além da alimentação e do sedentarismo  |   BNews Natal - Divulgação Nutricionistas alertam que a má alimentação e o sedentarismo são os principais fatores - Freepik

Publicado em 02/06/2025, às 13h57   Redação



A obesidade infantil está crescendo no Brasil e preocupa profissionais de saúde. Segundo a nutricionista Patrícia Lino, da Casa Durval Paiva, esse problema tem causas múltiplas — genéticas, hormonais, comportamentais e ambientais. No entanto, os principais fatores ainda são a má alimentação e o sedentarismo.

Alimentação desde os primeiros meses
A prevenção começa logo nos primeiros meses de vida. O ideal é que o bebê receba aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e, a partir daí, seja feita a introdução alimentar com equilíbrio e orientação. Quando essa fase é negligenciada, as crianças acabam expostas muito cedo a alimentos ultraprocessados, como salgadinhos, biscoitos e refrigerantes.

Sedentarismo e rotina digital
Outro ponto de alerta é o tempo excessivo diante de telas. Crianças passam horas em frente à TV, celulares e videogames, o que reduz o interesse por atividades físicas. Isso contribui diretamente para o ganho de peso e a manutenção de uma rotina sedentária.

Maus hábitos e impactos a longo prazo
A popularização do fast food, aliada à rotina corrida das famílias, favorece refeições rápidas, calóricas e pouco nutritivas. A consequência é uma alimentação cada vez mais distante do que seria ideal — baseada em alimentos naturais como arroz, feijão, legumes e frutas.

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Estima-se que 6,4 milhões de crianças brasileiras estão com excesso de peso e 3,1 milhões já têm obesidade. O risco vai além da infância: doenças crônicas podem surgir e acompanhar por toda a vida.

Educação alimentar é essencial
Para mudar esse cenário, é fundamental educar desde cedo. Criar ambientes saudáveis em casa, nas escolas e nos serviços de saúde é um passo importante. A informação precisa chegar às famílias, cuidadores e profissionais de forma acessível e clara.

Trocar ultraprocessados por comida de verdade é o primeiro passo para garantir uma infância mais saudável e um futuro com mais qualidade de vida.

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