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O que há por trás do tratamento do câncer que poucos conhecem? Casa Durval Paiva explica importância da abordagem integrada

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Entenda como a abordagem integrada melhora a qualidade de vida de pacientes oncológicos e suas famílias  |   BNews Natal - Divulgação Freepik

Publicado em 29/05/2025, às 13h14   Redação



O diagnóstico de câncer continua sendo uma notícia difícil de receber. Envolto em estigmas e temores, ele frequentemente é interpretado como uma sentença de morte. A partir daí, pacientes e familiares enfrentam uma longa e dolorosa jornada em busca da cura. Mas esse percurso não precisa – e não deve – ser trilhado sozinho.

Com isso, ganha destaque o papel essencial das equipes multidisciplinares no cuidado com pacientes oncológicos. Médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e dentistas compõem esse grupo, cada um contribuindo com sua expertise para um atendimento humanizado.

A legislação do Sistema Único de Saúde (SUS) reconhece a importância dessa abordagem integrada, que vai além do tratamento físico da doença. O paciente com câncer deve ser visto em sua totalidade: como alguém que carrega dores físicas, mas também enfrentamentos sociais, emocionais e econômicos.

Nem todas as unidades de saúde oferecem esse suporte completo. No entanto, quando há essa estrutura, o impacto na qualidade de vida do paciente e de sua família é significativo. Dentro desse contexto, o trabalho do assistente social ganha evidência: as demandas ultrapassam o ambiente hospitalar e incluem problemas como violência, privação de direitos, moradia precária e rompimento de vínculos familiares.

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Diante desses desafios, o suporte coletivo torna-se indispensável. Cada profissional da equipe tem o dever ético de oferecer escuta, acolhimento e comprometimento com a dignidade do paciente. É esse olhar ampliado que permite que a luta contra o câncer seja menos solitária e mais justa.

Ao final, o tratamento não é apenas sobre medicamentos ou procedimentos, mas sobre cuidado contínuo, construído a muitas mãos. É esse esforço conjunto que traça, de forma mais esperançosa, o caminho rumo à cura.

Fonte: Keillha Israely - Assistente Social Casa Durval Paiva - CRESS/RN 3592

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