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por José Nilton Jr.
Publicado em 16/09/2025, às 13h57
Foi anunciado nesta terça-feira (16), que o novo Cartão Nacional de Saúde (CNS) irá adotar o nome e o CPF no lugar do número anterior que antes nele constava. A mudança foi compartilhada pelos ministérios da Saúde e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).
De acordo com informações do governo, a meta é desativar cerca de 111 milhões de cadastros até abril do próximo ano. Desde julho de 2025, aproximadamente 54 milhões já foram suspensos.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pacientes que não possuem CPF continuam recebendo atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Nós não estamos excluindo ninguém. Aqueles que não possuem CPF ainda receberão atendimento.”
Para que aconteça o processo de unificação, é necessário a execução de uma limpeza na base CadSUS. Os registros já foram reduzidos de 340 milhões para 286,8 milhões ativos.
Desse novo total, cerca de 246 milhões já estão associados ao CPF. Os outros 40,8 milhões restantes ainda passam por análise. De acordo com o ministério, cadastros duplicados ou inconsistentes também deixarão de fazer parte do CadSUS.
A partir da integração ao banco de dados da Receita Federal, o CPF passa a ser o identificador único do cidadão usuário. Com isso, ele poderá acessar históricos de vacinação, medicamentos do programa Farmácia Popular e demais informações de saúde.
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A expectativa é que os cadastros ativos do SUS coincidam com os 228,9 milhões de CPFs válidos em todo o Brasil.
Para cidadãos atendidos sem CPF, foi criado um cadastro temporário pelo ministério. Ele é válido por um ano, precisando ser regularizado após alta ou comprovação de vida.
Grupos como indígenas, ribeirinhos e estrangeiros seguirão identificados pelo Cadastro Nacional de Saúde, em caráter complementar.
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