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Mais de 1 bilhão de pessoas sofrem com transtornos mentais no mundo, de acordo com a OMS

Os dados mostram que distúrbios como ansiedade e depressão estão presentes em todas as faixas etárias e classes sociais por todo o mundo - Reprodução/Internet
Para a OMS, esses transtornos já são a segunda maior causa de incapacidade a longo prazo, comprometendo diretamente a qualidade de vida  |   BNews Natal - Divulgação Os dados mostram que distúrbios como ansiedade e depressão estão presentes em todas as faixas etárias e classes sociais por todo o mundo - Reprodução/Internet
José Nilton Jr.

por José Nilton Jr.

Publicado em 02/09/2025, às 16h04



Nesta terça-feira (2), a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou informações revelando que mais de um bilhão de pessoas em todo o planeta convivem com algum tipo de transtorno mental, entre eles ansiedade e depressão. A OMS ainda alertou que a situação provoca perdas significativas tanto na vida dos indivíduos quanto na economia global.

De acordo com a agência das Nações Unidas, embora diversos países tenham avançado em políticas e programas de saúde mental, é de extrema importância ampliar investimentos e ações em escala mundial. A recomendação é para que os serviços voltados à proteção e promoção da saúde mental sejam fortalecidos.

Os dados mostram que distúrbios como ansiedade e depressão estão presentes em todas as faixas etárias e classes sociais por todo o mundo. Para a OMS, esses transtornos já são a segunda maior causa de incapacidade a longo prazo, comprometendo diretamente a qualidade de vida.

Desafio da saúde pública global

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, classificou a reforma dos serviços de saúde mental como um dos maiores desafios atuais da saúde pública. Ele defendeu que investir em saúde mental significa investir em pessoas, comunidades e economias, um compromisso que nenhum país pode adiar.

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Tedros reforçou, ainda, a necessidade de que o acesso ao cuidado em saúde mental seja tratado como um direito básico da população. “É imperativo que governos e líderes ajam rapidamente”, destacou.

A organização chama atenção para a disparidade de gênero na ocorrência dos transtornos, apontando que mulheres são mais afetadas. 

O peso do suicídio e da economia

Outro ponto alarmante destacado pela Organização é o impacto do suicídio. No ano de 2021, cerca de 721 mil pessoas perderam a vida dessa maneira. A entidade considera o suicídio uma das principais causas de morte entre jovens em diferentes contextos sociais e econômicos.

Apesar de esforços internacionais, o progresso para reduzir os índices de suicídio ainda é insuficiente. A meta dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) prevê a redução de um terço até o ano de 2030, mas no ritmo atual a diminuição será de apenas 12%.

O impacto econômico dos transtornos mentais também é expressivo. De acordo com a OMS, ansiedade e depressão custam à economia global aproximadamente US$ 1 trilhão por ano, principalmente devido à perda de produtividade.

Para a OMS, adiar essas medidas significa não apenas comprometer vidas, mas também afetar diretamente o desenvolvimento econômico e social dos países.

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