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Publicado em 23/06/2025, às 13h49 Redação
A maior câmera digital do mundo capturou suas primeiras imagens feitas do espaço. As imagens, de teste, são das lentess do observatório chileno batizado em homenagem à pioneira astrônoma pioneira, a Vera Rubin, e capturaram luzes de milhões de estrelas e galáxias distantes em uma escala sem precedentes. Elas revelam milhares de asteroides nunca antes vistos. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (23) pela CNN.
As novas imagens representam pouco mais de 10 horas de observações de teste, oferecendo uma breve prévia da missão de uma década do observatório para explorar os mistérios do universo como nunca antes.
"O Observatório NSF-DOE Rubin irá capturar mais informações sobre nosso universo do que todos os telescópios ópticos combinados ao longo da história", afirmou Brian Stone, chefe de gabinete da Fundação Nacional de Ciências, que atualmente desempenha as funções de diretor da NSF (já que o cargo está vago).
Entre as conquistas iniciais do observatório está a descoberta de 2.104 asteroides, incluindo sete próximos à Terra, que nunca haviam sido vistos antes em nosso sistema solar. Nenhum dos asteroides próximos à Terra recém-descobertos representa risco para nosso planeta, segundo cientistas do observatório. As imagens dos asteroides devem ser compartilhadas ainda nesta segunda.
Enquanto telescópios terrestres e espaciais detectam cerca de 20.000 asteroides por ano, espera-se que o Observatório Rubin descubra milhões de rochas espaciais em seus primeiros dois anos, segundo a Fundação Nacional de Ciências. O telescópio também é considerado o meio mais eficaz de detectar quaisquer cometas ou asteroides interestelares que possam atravessar nosso sistema solar.
O design do espelho, a câmera sensível e a velocidade do telescópio são todos pioneiros, permitindo que o Rubin detecte objetos pequenos e fracos, como asteroides. O observatório também tirará constantemente milhares de imagens todas as noites, catalogando mudanças de brilho para revelar rochas espaciais ocultas, como asteroides próximos à Terra que poderiam estar em rota de colisão com nosso planeta, segundo a fundação.
Uma prévia compartilhada na segunda-feira inclui um vídeo feito com mais de 1.100 imagens capturadas pelo observatório que começa com um olhar detalhado de duas galáxias. O vídeo então se afasta para mostrar cerca de 10 milhões de galáxias detectadas pela visão ampla da câmera — aproximadamente 0,05% dos 20 bilhões de galáxias que o Rubin observará ao longo de 10 anos.
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