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Hamas anuncia “fim definitivo” do conflito em Gaza e alega garantias dos EUA, Turquia e intermediários

Mesmo com a assinatura do acordo, analistas e líderes expressam dúvidas quanto à sua implementação completa - Mohamed Saber/EFE
Segundo o acordo, o grupo deve liberar prisioneiros israelenses. Por sua vez, Israel precisa realizar a retirada parcial de suas tropas de Gaza  |   BNews Natal - Divulgação Mesmo com a assinatura do acordo, analistas e líderes expressam dúvidas quanto à sua implementação completa - Mohamed Saber/EFE
José Nilton Jr.

por José Nilton Jr.

Publicado em 09/10/2025, às 15h29



Nesta quinta-feira (9), o líder do Hamas na Faixa de Gaza, Khalil Al-Hayya, relatou que a organização está trazendo à tona o encerramento do conflito, além da implementação de um acordo de paz duradouro. De acordo com ele, o grupo recebeu promessas de Estados Unidos, intermediários árabes e da Turquia de que o conflito será finalizado de maneira definitiva.

Al-Hayya, que atualmente está exilado, disse que essas garantias reforçam a convicção de que o fim das hostilidades está assegurado. Mesmo assim, detalhes concretos ainda não foram totalmente explicados ao público.

Esse anúncio surge logo após o acordo entre Israel e Hamas para um cessar-fogo e troca de reféns e prisioneiros, como parte da primeira fase do plano norte-americano para Gaza.

Contexto do acordo e ceticismo internacional

Segundo o acordo firmado entre Hamas e Israel, o grupo deve liberar prisioneiros israelenses. Por sua vez, Israel precisa realizar a retirada parcial de suas tropas de Gaza, em troca de libertação de prisioneiros palestinos.

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Mesmo com a assinatura do acordo, analistas e líderes expressam dúvidas quanto à sua implementação completa. Pontos cruciais, como o controle pós-conflito, desarmamento e governança em Gaza, ainda estão em em discussão.

Desafios e próximos passos

Embora o anúncio gere esperança de uma nova fase, tópicos como a reconstrução de Gaza, a supervisão internacional, a verificação do cumprimento dos termos e a proteção dos civis irão depender de mecanismos robustos e fiscalização contínua.

Se o acordo for de fato aplicado, poderá representar um dos marcos mais significativos desde o início do conflito. 

A comunidade internacional agora observa atentamente para ver se o que hoje é tratado como promessa se converterá em paz concreta ou em mais um impasse diplomático.

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