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Publicado em 29/07/2025, às 15h21 BNews Natal
O governo federal prepara uma proposta que pode acabar com a obrigatoriedade de autoescolas para quem deseja tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias A (motocicletas) e B (carros de passeio).
A medida já está está pronta e aguarda, agora, apenas o aval do Palácio do Planalto, de acordo com o Ministério dos Transportes.
“Estamos com tudo pronto para soltar”, disse o secretário-executivo da pasta, George Santoro, em entrevista concedida à CNN Brasil.
Atualmente, a legislação exige que o candidato frequente um Centro de Formação de Condutores (CFC) e cumpra carga horária mínima de aulas teóricas e práticas para obter o documento.
O que muda?
A proposta prevê que os candidatos à CNH possam se preparar por conta própria para as provas teórica e prática, sem a obrigação de pagar por aulas em autoescolas.
O objetivo, de acordo com o governo, é reduzir custos e burocracia, sem comprometer a qualidade da formação.
“A principal mudança é a redução de custos e burocracia. Não há perda de qualidade”, afirmou Santoro.
A prova teórica e o exame prático serão mantidos, como já exigido atualmente pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Economia para o bolso
O custo médio para tirar a CNH no Brasil gira em torno de R$ 3,2 mil reais, de acordo com o levantamento da CNN.
Desse total, cerca de R$ 2,4 mil são destinados às autoescolas e R$ 746 são taxas obrigatórias.
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Com a nova regra, o candidato poderá economizar mais de 75% do valor atual, arcando apenas com as taxas obrigatórias do Detran e os custos com o exame médico e os testes.
Próximos passos
Se for aprovada pelo governo, a proposta será regulamentada por resolução do Contran, que estabelecerá os critérios para o novo modelo de obtenção da CNH.
A medida ainda deve ser discutida com os órgãos de trânsito estaduais, responsáveis pela aplicação das provas e emissão do documento.
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