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Publicado em 22/05/2025, às 11h40 Redação
A clássica cena do brasileiro pedindo “cuidado ao fechar a porta” do carro tem fundamentos práticos. Embora muitos considerem o gesto apenas uma questão de educação ou hábito, especialistas alertam: fechar a porta com excesso de força pode causar danos reais ao veículo, especialmente nos modelos mais novos.
De acordo com profissionais do setor automotivo, um fechamento esporádico e mais ríspido não costuma provocar grandes problemas. No entanto, quando o ato se torna recorrente, pode comprometer diversos componentes, como a fechadura, o forro da porta, a máquina do vidro e até mesmo causar desalinhamento da porta — o que tende a gerar ruídos e desgastes prematuros.
A substituição da fechadura, por exemplo, pode custar entre R$ 600 em carros populares e até R$ 2 mil em veículos intermediários. O serviço de realinhamento da porta, geralmente necessário quando há impacto excessivo, gira em torno de R$ 200.
Outro ponto de atenção é o uso de produtos populares vendidos como “batentes” ou “amortecedores” de porta. Embora prometam suavizar o impacto, eles podem provocar o efeito contrário, forçando as travas e causando desalinhamento. Segundo especialistas, as borrachas originais das portas já são projetadas para absorver o impacto de forma adequada e segura.
Nos veículos blindados, a situação exige ainda mais cautela. Se o vidro não estiver completamente fechado, mesmo uma batida leve pode trincar a blindagem — o que representa um custo elevado de reposição.
Os carros mais modernos também são mais vulneráveis a esse tipo de dano. Com o uso crescente de materiais plásticos no acabamento interno e sistemas de fechamento mais sofisticados, o impacto constante tende a acelerar o desgaste.
Por isso, a recomendação é simples: a porta deve ser fechada com firmeza, mas sem violência. A prática, além de evitar prejuízos, contribui para maior durabilidade do veículo e menos gastos com manutenção.
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