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Publicado em 28/05/2025, às 14h21 Redação
Grávidas e crianças saudáveis deixaram de fazer parte do público-alvo das vacinas contra a covid-19 nos Estados Unidos. O anúncio foi feito nesta semana pelo secretário de Saúde do país, Robert F. Kennedy Jr. Ele foi o responsável por apresentar a nova diretriz dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
A nova medida é o ponta pé inicial para uma mudança significativa na política de vacinação do país e foi acompanhada de críticas à gestão anterior, do presidente Joe Biden.
De acordo com Kennedy Jr., no ano passado foram indicadas doses de reforço para meninos e meninas saudáveis sem que houvesse, na época, respaldo científico suficiente para essa recomendação.
A Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) já havia indicado um novo direcionamento limitando a aprovação das vacinas de covid-19 apenas para maiores de 65 anos e pessoas com comorbidades.
Kennedy Jr. é pré-candidato à presidência. Ele é historicamente conhecido por posições críticas às campanhas de vacinação.
Riscos da nova medida:
Apesar da nova abordagem seguir a mesma linha de uma tendência global, a comunidade científica alerta para os riscos de reduzir o alcance da imunização.
De acordo com Amesh Adalja, pesquisador da Universidade Johns Hopkins, mesmo diante da atual fase da pandemia, a imunização inicial contra a covid-19 deveria continuar no calendário infantil. A declaração foi dada durante entrevista à AFP.
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