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Crianças reborn viram adolescentes: veja como o mercado está se reinventando

Crianças reborn viram adolescentes: veja como o mercado está se reinventando - Paula Reborn
Descubra como os bebês reborn evoluíram para versões maiores e mais realistas, conhecidas como toddlers, que imitam crianças de 1 ano e meio.  |   BNews Natal - Divulgação Crianças reborn viram adolescentes: veja como o mercado está se reinventando - Paula Reborn

Publicado em 03/06/2025, às 19h09   Redação



Os bebês reborn, conhecidos por seu visual super realista, deixaram de ser apenas "bebês de colo" e agora também têm versões maiores, chamadas de toddlers ou crianças reborn. Essas bonecas imitam crianças com mais de 1 ano e meio e vêm com tudo: óculos, lacinhos, roupas de banho e até brinquedos próprios.

As chamadas “cegonhas” como são conhecidas as fabricantes dessas bonecas  contaram que, apesar da novidade, a procura por essas versões maiores ainda é baixa. Quem confirma é Claudia Maccagnan, de Caxias do Sul (RS), que já atua nesse mercado há mais de 15 anos.

As maiores geralmente são compradas por colecionadoras, mas saem bem menos. Elas têm vários tamanhos, de 46 cm até 1 metro e 10. Eu mesma fiz uma pra mim, com 75 cm  explica.

A polêmica dos reborn gira em torno das pessoas que tratam as bonecas como se fossem reais, levando-as até para hospitais ou tentando conseguir benefícios como licença-maternidade. Mas, segundo a fabricante Priscila Silveira, isso ainda não acontece com os toddlers.

Não é uma “bebê crescendo”. A ideia não é acompanhar fases. Os clientes pedem essas maiores porque querem uma reborn com cabelo, para pentear, ou porque se parece mais com uma criança. Normalmente, é só para enfeitar o quarto ou para a criança brincar de pentear  diz ela.

Os preços dessas bonecas grandonas variam entre R$ 1,5 mil e R$ 5 mil, dependendo da loja e do modelo.

No Brasil, os reborn já causaram tanta discussão que viraram assunto até de projetos de lei. A Câmara dos Deputados já recebeu quatro propostas contra o uso de serviços públicos por quem carrega bonecas hiper-realistas.

A mais ampla delas é o Projeto de Lei 2.320/2025, do deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil-GO). A proposta quer transformar em infração administrativa o uso intencional de bonecas reborn  ou de qualquer objeto que simule uma criança de colo  para obter benefícios garantidos por lei, como prioridade em filas, atendimento preferencial, assentos especiais ou gratuidades.

Classificação Indicativa: Livre

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