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Cientistas revelam os 4 hábitos “ocultos” que podem levar você aos 100 anos — e o último vai te surpreender

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Descubra como atividade física, alimentação e sono podem aumentar sua expectativa de vida e promover um envelhecimento saudável  |   BNews Natal - Divulgação Reprodução/Freepik

Publicado em 22/05/2025, às 13h23   Redação



Chegar aos 100 anos pode parecer um feito reservado a poucos privilegiados — e talvez seja mesmo. Mas pesquisadores apontam que quatro hábitos de vida podem aumentar significativamente as chances de se alcançar uma longevidade impressionante. Atividade física regular e uma boa rotina de sono estão entre as recomendações mais destacadas por quem estuda o envelhecimento saudável.

O debate ganhou força após Ethel Caterham, uma britânica de 115 anos residente em Surrey, receber o título de pessoa viva mais velha do mundo, nesta semana. Apesar de casos como o de Caterham serem exceções, e não regras, estudos científicos com grupos longevos revelam padrões de comportamento que favorecem uma vida mais longa e saudável.

Entre os fatores mais relevantes, está a prática de exercícios. Pesquisas mostram que mesmo 75 minutos semanais de caminhada rápida já podem aumentar a expectativa de vida em cerca de dois anos. Em contrapartida, o sedentarismo tem sido diretamente associado ao risco de morte precoce. Ficar longos períodos sentado pode anular os benefícios da atividade física — por isso, especialistas recomendam pausas frequentes durante o dia e movimentação leve como parte da rotina.

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Outro pilar fundamental é a alimentação. Dietas com maior presença de frutas, vegetais, grãos integrais, nozes e leguminosas, e menor consumo de carnes processadas, frituras e açúcares, estão ligadas à ausência de doenças crônicas após os 70 anos. Além disso, práticas como o jejum intermitente e a restrição calórica mostraram resultados promissores em testes com animais — e indícios iniciais também aparecem em estudos com humanos.


O sono, muitas vezes negligenciado, também exerce papel essencial. Um estudo com cerca de 500 mil britânicos apontou que padrões irregulares de sono aumentam em até 50% o risco de morte precoce. Embora a necessidade de sono varie entre os indivíduos, a recomendação geral do sistema público de saúde britânico é dormir entre sete e nove horas por noite.

Por fim, o controle do estresse aparece como fator chave. Experiências traumáticas na infância, como negligência e abuso, têm impactos duradouros, inclusive a nível celular. Em contrapartida, idosos que desenvolvem resiliência emocional tendem a viver mais. Atividades como ioga e a manutenção de uma vida social ativa são estratégias que ajudam a reduzir o impacto do estresse. Um dado chama a atenção: pessoas com mais de 65 anos que se envolvem diariamente em interações sociais têm três vezes mais chances de viver cinco anos a mais.

A genética também entra nessa equação, mas em menor escala. Estima-se que ela influencie entre 20% e 40% da expectativa de vida. Ainda assim, mesmo quem herda bons genes, como Caterham — que teve uma irmã que viveu até os 104 anos —, não está imune às estatísticas: as duas filhas da britânica morreram aos 71 e 83 anos.

Em resumo: sorte ajuda, mas hábitos saudáveis são decisivos. E para quem quer viver mais e melhor, o caminho passa por se mover mais, comer melhor, dormir bem e cuidar da saúde mental.

Classificação Indicativa: Livre

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