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Brasileiro de 20 anos denuncia que foi enganado ao se alistar na guerra da Ucrânia: “Estou sozinho em zona de conflito”

De acordo com o Lucas, disseram que seria necessário um novo treinamento, mas ao chegar, percebeu que seria preparado para o combate - Reprodução/Redes sociais
Após o curso, o brasileiro foi transferido para a região de Kharkiv, uma das mais atingidas pela guerra, próxima à fronteira com a Rússia  |   BNews Natal - Divulgação De acordo com o Lucas, disseram que seria necessário um novo treinamento, mas ao chegar, percebeu que seria preparado para o combate - Reprodução/Redes sociais

Publicado em 29/07/2025, às 16h04   BNews Natal



O paranaense Lucas Felype Vieira Bueno, de 20 anos de idade, fez uma denúncia, por meio das redes sociais, que está preso em uma zona de conflito na Ucrânia, após ter sido enganado durante o recrutamento militar de voluntários estrangeiros.

De acordo com ele, a promessa era de atuar com tecnologia e drones, mas, ao chegar ao país, foi designado para a linha de frente da guerra, sem seu consentimento.

“Estão colocando uma arma na minha mão e me levando para uma zona de guerra sem o meu consentimento”, desabafou o jovem em vídeo publicado na última sexta-feira (25).

Decisão de se alistar foi tomada no começo deste ano

Natural de Francisco Beltrão (PR), o homem disse que decidiu se alistar no início de 2025, poucos meses após perder a mãe para o câncer. Em um momento de fragilidade emocional, ele viu um anúncio de recrutamento e se inscreveu para atuar com tecnologia militar.

Ainda no Brasil, foi informado de que poderia trabalhar com logística e sistemas de drones. Ao chegar à Ucrânia, passou por um treinamento básico e assinou contrato com o Ministério da Defesa do país, com cláusula obrigatória de permanência mínima de seis meses.

Mudança sem aviso e ida à fronteira

Após o curso, Lucas foi transferido para a região de Kharkiv, uma das mais atingidas pela guerra, próxima à fronteira com a Rússia. De acordo com o brasileiro, disseram que seria necessário um novo treinamento, mas ao chegar, percebeu que seria preparado para o combate.

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Ao tentar romper o contrato, foi informado de que isso não seria possível. Ele também procurou a Embaixada do Brasil, mas não obteve apoio.

Com informações da CNN Brasil. 

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