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Publicado em 10/06/2025, às 14h01 Redação
De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), entre 2023 e abril de 2025, o governo federal retirou 6.372 crianças e adolescentes de situações ligadas ao trabalho infantil no Brasil.
Ainda de acordo com o levantamento, do número total divulgado, 86% dos casos eram das piores formas de exploração, sendo atividades que oferecem riscos graves à saúde e ao desenvolvimento integral das crianças e adolescentes.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (10) pelo MTE, e revelam um cenário preocupante: em 2023, foram 2.564 casos identificados. Já no ano de 2024, o número subiu para 2.741. Em 2025, apenas nos quatro primeiros meses do ano, foram 1.067 crianças e adolescentes afastados, quase 39% do total de 2024.
Entre os resgatados, 74% são meninos e 26% meninas. A faixa etária com maior incidência é de 16 e 17 anos, registrando 4.130 casos. Adolescentes de 14 a 15 anos (1.451 casos) e crianças até 13 anos (791 casos).
As principais atividades onde o trabalho infantil foi constatado são: comércio varejista, setor de alimentação, oficinas de veículos e a agricultura e pecuária.
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