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Azeite em excesso pode fazer mal à saúde; revela estudo

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O pesquisador responsável pelo estudo destaca a importância de moderar o consumo de gorduras, mesmo as consideradas saudáveis como o azeite  |   BNews Natal - Divulgação Reprodução/Freepik

Publicado em 16/06/2025, às 11h15   Leonardo Pereira



O azeite de oliva, utilizado no preparo de diversas receitas como peixes, aves e carnes, têm substâncias que auxiliam na redução do colesterol ruim (LDL), além de contribuir para o controle da pressão arterial alta e prevenir doenças cardiovasculares. Porém, o uso excessivo do azeite é prejudicial à saúde.

O ácido oleico, presente no azeite de oliva, em excesso na alimentação pode levar à obesidade, de acordo com um novo estudo publicado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Oklahoma na revista Cell Reports.

Segundo os pesquisadores, o ácido faz com que o corpo produza mais células de gordura. Ao estimular uma proteína chamada AKT2 e reduzir a atividade de uma proteína reguladora chamada LXR, altos níveis de ácido oleico resultaram em um crescimento mais rápido das células que formam novas células de gordura.

Ao estimular uma proteína chamada AKT2 e reduzir a atividade de uma proteína reguladora chamada LXR  | Reprodução: Freepik

O estudo feito com camundongos, revela que os roedores foram alimentados com uma variedade de dietas especializadas, enriquecidas com ácidos graxos, encontrados no óleo de coco, óleo de amendoim, leite, banha de porco e óleo de soja, apenas o ácido oleico fez com que as células que dão origem às células de gordura proliferassem mais do que outros ácidos graxos.

O pesquisador responsável pelo estudo, Michael Rudolph, professor assistente de bioquímica e fisiologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Oklahoma e membro do Centro de Diabetes Harold Hamm da OU Health, adverte que o consumo de gorduras de diversas fontes deve ser moderado.

“Níveis relativamente equilibrados de ácido oleico parecem ser benéficos, mas níveis mais altos e prolongados podem ser prejudiciais. Se alguém corre risco de doença cardíaca , altos níveis de ácido oleico podem não ser uma boa ideia”, afirmou Rudolph.

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