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Publicado em 20/05/2025, às 21h28 Redação
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) alterou em abril as regras do Programa de Certificação de Boas Práticas em Atenção Oncológica, determinando que planos de saúde devem oferecer mamografia para mulheres de 40 a 74 anos e convocar ativamente aquelas entre 50 e 69 anos para realizar o exame a cada dois anos.
Fontaine Araújo, presidente do CRTR16, destacou que a medida, apoiada por entidades como o CBR, SBM e Febrasgo, é positiva e visa à prevenção do câncer de mama, melhorando os resultados dos tratamentos. Ele esclareceu que essa exigência se aplica apenas ao programa de certificação, não ao rol obrigatório dos planos de saúde. Atualmente, o rol prevê mamografia bilateral conforme necessidade e mamografia digital de rastreio para mulheres de 40 a 69 anos.
Inicialmente, a ANS seguia as diretrizes do Ministério da Saúde e do Inca, que recomendam rastreamento apenas entre 50 e 69 anos. Entidades médicas discordaram, argumentando que o câncer também afeta mulheres mais jovens, em proporção crescente. O Inca, por sua vez, sustenta que o rastreamento em mulheres mais novas tem eficácia limitada, devido à densidade mamária e ao risco de falsos positivos, mantendo sua recomendação atual.
O câncer de mama é causado pela multiplicação anormal de células mamárias, podendo formar tumores com capacidade de se espalhar. Existem vários tipos da doença, com diferentes velocidades de crescimento. Quando diagnosticado precocemente, tem boa resposta ao tratamento. Os principais fatores de risco incluem idade, hereditariedade, alterações hormonais e comportamentais, como obesidade, sedentarismo e consumo de álcool.
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