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A velocista potiguar Thalita Simplício conquistou, nesta segunda-feira (29), o ouro nos 400 metros da classe T11 no Mundial de Atletismo Paralímpico, em Nova Déli, Índia, tornando-se tetracampeã mundial. Com o triunfo, a atleta entra para o seleto grupo de brasileiros com quatro títulos mundiais consecutivos, após vitórias em Dubai 2019, Paris 2023 e Kobe 2024.
➡️ Natural do Rio Grande do Norte, Thalita nasceu com glaucoma. Embora tenha nascido com baixa visão, perdeu completamente a visão aos 12 anos. Antes de se dedicar ao atletismo, praticou natação, karatê e goalball, descobrindo sua verdadeira vocação para as pistas aos 15 anos.
Com os resultados, o Brasil subiu no topo do pódio em todos os três dias do Mundial de Nova Déli. No quadro geral de medalhas, o Brasil foi ultrapassado pela China, caindo para a segunda posição pela diferença de um bronze. Brasileiros e chineses têm quatro ouros e sete pratas, mas os asiáticos têm três bronzes, contra dois verde-amarelos.
Thalita chegou a Nova Déli como a líder da temporada e confirmou o favoritismo dos 400m T11. Nas classificatórias, liderou com 1min01s76. Na final desta segunda-feira, a brasileira foi acompanhada pelo guia Felipe Veloso da Silva e controlou o ritmo na primeira metade da prova.
A angolana Juliana Moko forçou muito e liderou até o início da última curva, mas não teve forças para segurar Thalita, que acelerou na reta final para levar o ouro com 59s76. Moko foi prata com 1min01s42.
Classificação Indicativa: Livre