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Síndrome de pica: entenda o fenômeno que faz britânica se alimentar de papel

Foto: Instagram/Yazmin Chapman
Mulher de 34 anos adquiriu o vício em papel durante sua gravidez  |   BNews Natal - Divulgação Foto: Instagram/Yazmin Chapman
Bruna Souza

por Bruna Souza

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Publicado em 02/10/2025, às 09h23



A britânica, Yazmin Chapman, 34 anos, relata que chega a comer 10 folhas de papel A4 por dia, tendo suas preferências, ela afirma que os tipos de papel e texturas possuem gostos diferentes. 

Em entrevista ao portal The Sun, Chapman conta que embora o vício em papel tenha se iniciado como um desejo de graviez, em 2015, desde criança ela já apresentava um apetite peculiar por objetos, como giz e bolinhas de sílica em gel; se enquadrando em um caso da síndrome de pica ou alotriafagia, doença psicológica que gera o desejo de comer itens não comestíveis. 

O que é a síndrome de pica? 

Segundo o portal da Rede D’or, a alotriofagia, conhecida mais popularmente como síndrome de pica é uma condição que gera no indivíduo a vontade de comer objetos não comestíveis. Ela é um grande fator indicativo para outras deficiências nutricionais ou psíquicas, por exemplo, crianças com falta de ferro ou zinco tendem a sentir vontade de comer terra. 

Como tratar a síndrome 

O tratamento inicial é principalmente descobrir a origem do distúrbio, ou seja, a deficiência que pode estar gerando o desejo inusitado. No caso de Yazmin Chapman, ela investiga atualmente uma condição de TEA (Transtorno de espectro autista).

Entenda as consequências de comer papel

Embora a condição gere o risco de intoxicação, problemas intestinais e de aprendizado, Chapman reportou ao The Sun que come suas folhas de papel com consciência, olhando os materiais fabricados de cada papel e bebendo muita água para evitar constipações. 

É possível controlar o vício? 

A britânica ainda relata que já tentou controlar e substituir por papel comestível, mas o mesmo não gera a mesma saciedade que suas folhas A4, que ela diz dividir em tiras e comer como espaguetes. 

Porém segundo a Rede D’or, com a investigação da origem da síndrome e acompanhamento médico, existe a possibilidade de um tratamento adequado e bem sucedido, o mais importante é ficar atento às vontade e aos sinais de intoxicação.

Classificação Indicativa: Livre

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