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Publicado em 11/06/2025, às 14h56 Redação
Alexandre Frota, 61, voltou a falar abertamente sobre seu passado na indústria pornográfica. Em depoimento recente ao programa Domingão com Huck (TV Globo), o ex-ator e político revelou que tomou a decisão de fazer filmes adultos no início dos anos 2000 por necessidade financeira. “Fiz para não morrer de fome”, desabafou.
A aproximação com o universo pornô começou em 2004, quando ele mesmo procurou a produtora Brasileirinhas. Segundo o artista, a ideia partiu dele após receber diversas negativas da televisão. Na época, estava endividado e sem perspectivas de trabalho. Ele pediu R$ 500 mil e um apartamento como cachê no primeiro contrato. Ao todo, protagonizou mais de 20 produções entre 2004 e 2009, também para as empresas Celebridades Sexy e SexSites.
“Eu estava quebrado. Pensei: ‘O que mais gosto de fazer? Sexo’. Sempre fui assim, não tenho medo de encarar. Era o caminho mais fácil. Ganhei muito dinheiro”, disse em entrevista ao colunista Leo Dias.
Em 2006, Frota estrelou um dos filmes de maior repercussão da época ao contracenar com a travesti Bianca Soares. A ideia também foi dele, e a produção vendeu tanto que lhe rendeu um lucro direto de R$ 120 mil. “Fui para o tudo ou nada e não tenho vergonha. Tem gente que critica, mas queria ter feito igual”, disse, ao podcast 4talk Cast.
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Apesar do sucesso financeiro, o ex-ator garantiu que não voltaria ao meio adulto, embora não se arrependa da decisão. Em 2021, à revista Veja, declarou: “Quem nunca viu um filme pornô? A grande pornografia é roubar o país. O corpo é meu, a vida é minha. Fiz o que quis, me diverti. Está tudo certo”.
Frota ainda comentou sobre a confusão que parte do público faz sobre sua atuação nos filmes. “Nunca fiz cenas com homens. O que existe são fotos antigas, tiradas para a revista G Magazine. Mas nas redes sociais, isso se mistura”, explicou em entrevista ao podcast Na Real.
Sobre as críticas que ainda recebe, principalmente de setores conservadores, ele ironiza: “São os que mais conhecem os detalhes dos filmes. Um deles me disse que eu nunca deveria ter parado. Acho que gostou muito”.
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