Cidades

Saiba por que o açaí, tucupi e maniçoba tinham sido proibidos para venda nas áreas oficiais da COP 30, em Belém

O edital da COP 30 prevê 87 estabelecimentos de alimentação, com prazo para propostas até 25 de agosto, destacando a gastronomia regional. - Divulgação
A Organização dos Estados Ibero-americanos autorizou a venda de pratos tradicionais do Pará, destacando a importância da gastronomia local no evento  |   BNews Natal - Divulgação O edital da COP 30 prevê 87 estabelecimentos de alimentação, com prazo para propostas até 25 de agosto, destacando a gastronomia regional. - Divulgação
Dani Oliveira

por Dani Oliveira

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Publicado em 17/08/2025, às 10h34



A Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) decidiu autorizar a venda de três ícones da gastronomia paraense — açaí, tucupi e maniçoba — nas áreas oficiais da COP 30, que será realizada em novembro, em Belém.

A liberação foi confirmada em documento assinado pelo secretário da Comissão de Avaliação da OEI, Luiz José da Silva, após atualização do edital de seleção de restaurantes e quiosques que atuarão no evento.

Produtos antes proibidos por risco de contaminação

Inicialmente, os alimentos estavam vetados por serem classificados como de “alto risco de contaminação”. Com a mudança, tanto a Blue Zone (de acesso restrito a autoridades) quanto a Green Zone (aberta à sociedade civil) terão espaço para os pratos tradicionais do Pará.

Belém e a força da gastronomia regional

O Ministério do Turismo celebrou a decisão, ressaltando que Belém é reconhecida pela Unesco como Cidade Criativa da Gastronomia e foi incluída pela Lonely Planet entre os dez melhores destinos gastronômicos do mundo em 2024 — sendo a única cidade brasileira na lista.

O Pará é responsável pela maior parte da produção nacional de açaí e concentra cerca de 1,7 milhão de toneladas anuais do fruto, o que equivale a 90% da produção mundial.

Como funciona o edital da alimentação da COP 30

O edital para selecionar operadores de alimentação prevê 87 estabelecimentos dentro do evento: 50 na Blue Zone e 37 na Green Zone. Os interessados têm até 25 de agosto, às 10h, para enviar propostas.

O documento detalha ingredientes e preparos que podem ou não ser comercializados durante a Conferência do Clima na Amazônia.

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