Cidades
Publicado em 29/07/2025, às 08h04 Dani Oliveira
A cultura popular diz que inverno bom, é quando chove; se a máxima estiver certa, o ano de 2025 não está sendo bom não, passa do excelente.
De acordo com as análises do INMET (Instituto de meteorologia), a cidade de Natal foi, oficialmente, a que mais choveu no Brasil inteiro no mês de junho. O acumulado chegou a impressionantes 476,4 milímetros, segundo o Boletim Agroclimatológico divulgado pelo Inmet — superando todas as outras capitais e municípios do país no período.
A capital potiguar se destacou no cenário nacional, ultrapassando em mais de três vezes o índice mínimo das regiões mais úmidas do mês, que foi de 150 mm. Maceió (AL), por exemplo, registrou 458,2 mm. A força da chuva no litoral leste nordestino garantiu boa umidade do solo, favorecendo culturas agrícolas como o milho e o feijão da terceira safra.
Enquanto isso, outras áreas do Nordeste enfrentaram o oposto: Piauí, Bahia, Ceará e o interior de Pernambuco registraram baixos índices de chuva, alguns com acumulados abaixo de 70 mm. Em diversas localidades, a umidade do solo ficou inferior a 20%, o que coloca lavouras em risco.
No Norte do país, os destaques foram Macapá e Oiapoque, no Amapá, com 372,8 mm e 375,2 mm, respectivamente. Já no Sudeste e Centro-Oeste, a seca dominou grande parte das regiões, com impactos sobre lavouras de milho e trigo. No Sul, apesar da boa distribuição das chuvas, o excesso em algumas áreas atrasou a colheita do feijão da terceira safra.
Em um mês marcado por extremos climáticos, Natal liderou com folga o ranking nacional de precipitação. Um feito que chama atenção para os impactos climáticos na região.
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