Cidades

Caso Padre Fábio de Melo em cafeteria ganha nova polêmica; confira detalhes de mais um capítulo

O Sindicato Sitratuh se posiciona contra a demissão do gerente, alegando falta de apuração dos fatos pela empresa após o vídeo viral. - Divulgação
Após a repercussão do vídeo, ex-funcionário relata como sua vida mudou e critica a falta de profissionalismo na gestão da cafeteria  |   BNews Natal - Divulgação O Sindicato Sitratuh se posiciona contra a demissão do gerente, alegando falta de apuração dos fatos pela empresa após o vídeo viral. - Divulgação

Publicado em 29/05/2025, às 09h50   Dani Oliveira



A polêmica envolvendo a demissão do gerente da cafeteria Havana, em Joinville, Santa Catarina, após uma consulta do Padre Fábio de Melo ganhou um novo capítulo. O Sindicato dos Trabalhadores em Turismo, Hospitalidade e de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Sitratuh) do município divulgou uma nota sobre a decisão do estabelecimento.

A Sitratuh vem a público manifestar veemente repúdio à conduta da empresa que demitiu um de seus empregados após a divulgação, por um influenciador religioso de grande alcance, de um vídeo nas redes sociais relatando suposto mau atendimento em uma de suas lojas”, informa o comunicado.

O caso aconteceu em meados de maio. Segundo o padre , o gerente do estabelecimento foi arrogante ao responder um questionamento sobre a diferença de valores de um doce de leite na prateleira e no caixa. "É apenas para lembrar que, quando um preço está especificado, o estabelecimento comercial tem que honrar aquele preço anunciado, mesmo esteja que errado. Não é o gerente que decide se vai ser cobrado ou não", disse o padre, em um vídeo publicado no Instagram, citando ainda o tom de “prepotência” do rapaz.

Dias depois, o ex-funcionário, Jair José Aguiar , comentou que sua vida havia virado de “cabeça para baixo” após a repercussão da confusão. “Até poucos dias atrás eu era apenas um trabalhador comum. (…) No vídeo ele fala que falou comigo, que eu fui grosso com ele, que eu tenho sido desrespeitoso com ele, que minha conduta não tinha sido profissional. Mesmo sem ele citar o meu nome, todo mundo passou a saber que eu era uma pessoa, pois ele citou o gerente da loja. Então, em decorrência disso, começaram os olhares, os olhares críticos, os comentários maldosos, os julgamentos, por conta disso a empresa achou melhor me mandar embora”, relatado.

No comunicado, o sindicato afirmou ainda que a empresa não teria apurado os fatos da forma adequada, apenas minimizando os impactos negativos. “O empresário foi alvo de um típico ‘exposto’ nas redes sociais, sendo injustamente transformado em alvo de cancelamento virtual, com sua imagem (vídeo de câmeras internas) circulando nacionalmente sem qualquer apuração prévia os fatos”, acrescentou.

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