Política
Publicado em 05/08/2025, às 07h27 Carlos Bolsonaro, que planeja candidatura ao Senado, esteve em ato em apoio ao pai antes de ser hospitalizado por mal-estar. - Divulgação Dani Oliveira
O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) precisou ser levado a um hospital na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, após passar mal na noite desta segunda-feira (4/8). O mal-estar ocorreu logo após a notícia da ordem de prisão domiciliar determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, Carlos foi atendido por um cardiologista e segue sob observação. Até o momento, ele ainda não se manifestou publicamente sobre a decisão judicial.
Ao contrário dos irmãos, Carlos não fez nenhuma manifestação pública sobre a ordem de prisão domiciliar contra o pais; os outros filhos do ex-presidente se pronunciaram em defesa do pai nas redes sociais. O senador Flávio Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e Jair Renan Bolsonaro publicaram mensagens de apoio logo após a divulgação da medida.
As manifestações em prol da anistia
No domingo (3/8), Carlos esteve em Florianópolis (SC), onde participou de um ato em apoio ao ex-presidente. Vereador pelo Rio de Janeiro, ele tem se aproximado politicamente do estado catarinense, de onde pretende lançar candidatura ao Senado em 2026.
Já Flávio marcou presença na manifestação que ocorreu no mesmo dia em Copacabana, na capital fluminense. Foi justamente nessa ocasião que Bolsonaro apareceu por meio de uma transmissão em vídeo, fato que culminou na ordem de prisão domiciliar.
O que diz a decisão do STF
Segundo Moraes, o uso de conteúdo previamente gravado e publicado por terceiros viola a proibição do uso de redes sociais imposta ao ex-presidente.
A defesa de Jair Bolsonaro, por sua vez, argumenta que ele respeitou todas as medidas cautelares e que a participação remota no ato não configura crime nem descumprimento das restrições impostas pelo STF.