Política
Publicado em 08/09/2025, às 19h00 Styvenson Valentim ainda não definiu se vai disputar o Senado ou o Governo do RN em 2026 - Reprodução Ari Alves
O senador Styvenson Valentim (PSDB) ainda não definiu se disputará o Governo do Rio Grande do Norte ou a reeleição ao Senado em 2026. Ele ressaltou que, até o momento, o nome da oposição para o Governo é o do senador Rogério Marinho (PL-RN), mas não descartou assumir a candidatura caso o cenário mude.
Em entrevista à rádio 95 FM, de Mossoró, Styvenson afirmou que ainda não decidiu sua posição. Ele destacou que atualmente o candidato é Rogério, mas frisou que, se houver impedimentos, poderia concorrer ao Governo. “Eu não vou colocar o Estado nas mãos de gente incompetente ou bandida. Então, posso concorrer ao Governo”, disse.
O senador comentou sobre uma conversa com Marinho, em que o aliado chegou a brincar ao invocar o Estatuto do Idoso para garantir prioridade na candidatura. Rogério Marinho tem 61 anos, enquanto Styvenson possui 48 anos.
Styvenson detalhou que Rogério chegou a falar sobre a idade e a necessidade de avançar na candidatura. “Ele disse: ‘Deixa eu ir, eu sei que você quer fazer também, sei que você tem condições, você tem coragem’. Foi uma conversa leve, mas séria sobre o futuro político”, relatou.
O senador afirmou que o futuro governador enfrentará resistência e precisará adotar medidas impopulares. “Se for eu o candidato e vencer, você não vai me ver sorrindo. Vai me ver tendo que brigar com categorias, sindicatos, Poderes e refazer contratos importantes”, destacou.
Ele também declarou que “o próximo governador, se realmente quiser colocar o Estado nos eixos, morre politicamente”, reforçando os desafios de uma eventual gestão.
Styvenson mencionou ainda a possibilidade de Rogério Marinho desistir da disputa pelo Governo para buscar outro cargo, como vice-presidente na chapa do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), à Presidência da República.
“Se Rogério, por alguma hipótese, decidir ser vice de Tarcísio e não participar da eleição para o Governo, a gente vai ter que refazer os planos e eu colocarei meu nome à disposição”, afirmou o senador.
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