Política
Publicado em 08/10/2025, às 14h59 (Reprodução/Pexels) Marina Gonçalves
Amado por uns, odiado por outros, o Horário de Verão, caracterizado pelo adiantamento dos relógios em uma hora durante os meses de primavera e verão, continua sendo motivo de debate entre diversas rodas de conversa em todo o país.
No entanto, mesmo após o decreto de extinção do Horário de Verão, que aconteceu em 2019, há 6 anos, durante o governo de Jair Bolsonaro, rumores recentes surgiram sobre o retorno da prática em estados que ficam localizados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste ganharam força.
Contudo, a retomada do Horário de Verão não deve acontecer este ano. Em nota oficial, o Ministério de Minas e Energia (MME) afirmou que os rumores são falsos.
De acordo com o MME, a prática “tinha como principal objetivo a redução de consumo de energia elétrica a partir do melhor aproveitamento da luz natural com o adiantamento dos relógios em uma hora”.
Entre idas e vindas, o Horário de Verão foi aplicado durante 88 anos. No entanto, em 2019, foi analisado que a prática deixou de produzir os benefícios esperados.
Segundo o órgão do governo federal, isso ocorreu “em função da mudança nos hábitos de consumo da população e da intensificação do uso de equipamentos de refrigeração durante a tarde”.
“Assim, a máxima de energia havia deixado de ocorrer no período noturno, passando a se concentrar por volta das 15h, o que comprometia a efetividade da política”.
Ainda de acordo com o MME, o setor elétrico segue passando por alterações importantes, “especialmente em função da transição energética e das mudanças climáticas”. Por causa disso, o órgão seguirá “avaliando periodicamente a adoção do Horário de Verão, com vistas a garantir a segurança e a confiabilidade do suprimento eletroenergético no País”.
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