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Freire Gomes nega ter dado ordem de prisão a Bolsonaro e diz que só alertou sobre riscos de medidas de exceção

Ainda de acordo com Freire Gomes, ele teria relatado ao então presidente que medidas desse tipo trariam sérios desdobramentos  |  Ex-presidente Jair Bolsonaro e o general Freire Gomes - TÉRCIO TEIXEIRA/AFP

Publicado em 24/06/2025, às 17h34   Ex-presidente Jair Bolsonaro e o general Freire Gomes - TÉRCIO TEIXEIRA/AFP   Redação

Durante o procedimento de acareação realizado nesta terça-feira (24), o general Freire Gomes negou ter dado uma ordem de prisão ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A acareação aconteceu no Supremo Tribunal Federal (STF) com o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

Além disso, o general também afirmou que somente advertiu o ex-presidente Bolsonaro sobre as consequências jurídicas de um eventual decreto que instituísse medidas de exceção. 

Ainda de acordo com Freire Gomes, ele teria relatado ao então presidente que medidas desse tipo trariam sérios desdobramentos e o aconselhou a refletir sobre os impactos.

"A testemunha esclarece que jamais deu 'ordem de prisão' ao então presidente da República, mas sim que o avisou das consequências jurídicas do eventual decreto que previa medidas de exceção", registrou o documento do STF com a íntegra da sessão.

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Segundo Freire Gomes, após o alerta, Bolsonaro concordou com a avaliação e não voltou a abordar o tema. 

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