Política
Publicado em 23/06/2025, às 13h57 Júnior Teixeira
Acontece, nesta terça-feira (24), a acareação entre réus e testemunha do processo que investiga a tentativa de golpe de Estado que visava manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder após o resultado das eleições de 2022.
O procedimento foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e será realizado a partir das 10h desta terça-feira (24). Serão colocados frente a frente, primeiramente, o tenente-coronel Mauro Cid, que é ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o general Walter Braga Netto.
A acareação foi solicitada pela defesa de Braga Netto para confrontar Mauro Cid, que acusa o general de entregar R$ 100 mil reais para financiar o golpe e de ter participado de reuniões para monitorar e assassinar autoridades. O general, que está preso, nega as acusações que lhe foram atribuídas.
Também será realizada acareação entre o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o ex-comandante do Exército Freire Gomes. A acareação é utilizada quando existem divergências relevantes entre versões expostas por pessoas envolvidas em alguma investigação
Os procedimentos acontecem no gabinete do relator, ministro Alexandre de Moraes, e são fechadas ao público. Elas fazem parte da fase de instrução do processo que julga o chamado “núcleo crucial” do plano golpista.
Entre os réus estão Bolsonaro, Braga Netto, Torres, Augusto Heleno, Alexandre Ramagem, Almir Garnier e Paulo Sérgio Nogueira. O julgamento caberá aos cinco ministros da Primeira Turma do STF após o fim da coleta de provas.
Com informações da Agência Brasil.
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