Política
Publicado em 02/09/2025, às 14h39 Supremo Tribunal Federal (STF) - Gustavo Moreno/STF José Nilton Jr.
Na tarde desta terça-feira (2), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou o julgamento que pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete aliados acusados de conspirar para reverter o resultado das eleições de 2022. O grupo faz parte do núcleo central da acusação apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
A primeira sessão começou por volta das 9h da manhã desta terça, com a leitura do relatório pelo ministro Alexandre de Moraes e a manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que defendeu a condenação dos réus.
A sessão foi interrompida para o intervalo do almoço e, neste momento, os advogados de defesa apresentam suas sustentações orais.
O primeiro a falar será o advogado de Mauro Cid, que é ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Cid figura tanto como delator quanto como réu no processo. Cada defesa terá até uma hora para expor seus argumentos.
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Jair Bolsonaro – ex-presidente do Brasil
Alexandre Ramagem – ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)
Almir Garnier – ex-comandante da Marinha
Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF
Augusto Heleno – ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI)
Paulo Sérgio Nogueira – ex-ministro da Defesa
Walter Braga Netto – ex-ministro e candidato a vice na chapa de 2022
Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
O STF reservou oito sessões para o julgamento. Elas serão realizadas nos dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro. A expectativa é de que o primeiro dia seja dedicado apenas às manifestações da PGR e das defesas.
A votação, que decidirá pela condenação ou absolvição dos réus, deve começar nas próximas sessões.