Polícia

Ovo de Páscoa com suspeita de envenenamento faz segunda vítima no Maranhão

Evely, de 13 anos, também comeu o ovo e teve choque vascular refratário associado à falência múltipla de órgãos. Irmão dela morreu na semana passada  |  De acordo com a Polícia Civil do Maranhão, as investigações iniciais apontam que a mulher teria agido por "ciúme e vingança" - Reprodução/SBT News

Publicado em 22/04/2025, às 15h36   De acordo com a Polícia Civil do Maranhão, as investigações iniciais apontam que a mulher teria agido por "ciúme e vingança" - Reprodução/SBT News   Redação

Morreu, ao meio-dia desta terça-feira (22), a segunda vítima de um ovo de Páscoa possivelmente envenenado em Imperatriz (MA). Conforme boletim médico, Evely Fernanda Rocha Silva, 13, teve um choque vascular refratário associado a uma falência múltipla de órgãos. As informações foram divulgadas nesta terça (22) pela Folha de S.Paulo.

A primeira vítima do caso foi Luís Fernando, 7, irmão de Evely, que morreu na quinta-feira passada, dia 17. Mirian Lira Rocha, 36, mãe de ambos e a quem o ovo foi endereçado, está em situação estável e consciente de acordo com o boletim do Hospital Municipal de Imperatriz. Ela deve receber alta nas próximas 72 horas.

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Ainda na quinta-feira, Jordélia Pereira Barbosa, 35, foi presa sob suspeita de envenenar a família. Conforme a SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública), ela é ex-namorada do atual companheiro de Mirian.

Jordélia foi capturada por uma equipe da Delegacia Regional de Santa Inês em um ônibus interurbano, na cidade de Santa Inês, onde mora.

A pasta informou que a apuração do inquérito segue, tendo sido decretada a prisão preventiva (sem prazo) da suspeita. Ela deve responder por dois homicídios consumados e uma tentativa de homicídio.

A reportagem não conseguiu falar com a defesa de Jordélia.

De acordo com a Polícia Civil do Maranhão, as investigações iniciais apontam que a mulher teria agido por "ciúme e vingança".

A Polícia Civil disse ter chegado até a suspeita após ouvir testemunhas e familiares das vítimas. Também analisou imagens de câmeras de segurança do estabelecimento comercial onde ela havia comprado o chocolate, em Imperatriz.

Foram apreendidos com a suspeita, além de óculos e perucas, restos de chocolate, remédios e bilhetes de passagens de ônibus.

* Com informações da Folha de S.Paulo

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