Polícia
Publicado em 28/08/2025, às 15h38 Reprodução/Internet Giovana Gurgel
A tatuadora Giovana Chiquinelli Marcatto, de 26 anos, foi presa na noite de quarta-feira (27/8), na zona leste de São Paulo, suspeita de ter provocado a morte do próprio filho, o bebê Dante Chiquinelli Marcatto, de apenas 9 meses, por envenenamento com raticida.
O menino havia falecido um dia antes, pouco depois de ser levado pela mãe ao Hospital Estadual da Vila Alpina. Na ocasião, Giovana afirmou aos médicos que o filho “não aparentava estar bem”. O caso foi registrado no 70º Distrito Policial (Vila Ema) como “morte suspeita”.
Após a morte, o corpo de Dante foi submetido a exame necroscópico, que apontou a presença de partículas de veneno de rato no organismo. O laudo concluiu que o envenenamento foi a causa da morte.
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De acordo com o legista responsável, a ingestão da substância ocorreu cerca de três horas antes da morte do bebê. O tempo coincide com o momento em que, segundo a própria mãe, o menino havia comido banana amassada oferecida por ela.
O relatório policial, obtido pela reportagem, aponta que a presença de raticida em grande quantidade nas vísceras da criança descarta a possibilidade de ingestão acidental.
Além disso, o produto identificado contém um aditivo chamado “amargante”, incluído justamente para evitar que crianças consumam o veneno de forma involuntária.
Diante das evidências, Giovana foi presa sob suspeita de homicídio qualificado. A Polícia Civil investiga agora a motivação do crime e se houve participação de outras pessoas.
O caso, que comoveu familiares e moradores da região, está sendo acompanhado pelo 70º DP, responsável pela apuração. O Conselho Tutelar também foi acionado.
A Justiça deve decidir nos próximos dias sobre a manutenção da prisão da tatuadora, enquanto a investigação segue em andamento.
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