[VÍDEO] Caso de suposto assédio em escola estadual de Natal ganha novas atualizações e segue sob investigação

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte investiga uma denúncia de assédio envolvendo o diretor da Escola Estadual Maria Queiroz, no bairro Felipe Camarão, zona Oeste de Natal.

A acusação partiu da mãe de uma aluna de 11 anos, que acionou a Polícia Militar na última quinta-feira (24), alegando que a filha teria sido tocada indevidamente pelo gestor. Segundo a família, esta não seria a primeira vez que a menina relata comportamentos inapropriados do servidor.

O diretor foi conduzido à delegacia, prestou esclarecimentos e foi liberado. O caso está sob responsabilidade da Delegacia Especializada na Proteção da Criança e do Adolescente (DPCA).

Em entrevista à imprensa, o diretor afirmou ter "consciência tranquila" e negou qualquer conduta imprópria. A Secretaria Estadual de Educação informou que acompanha a situação por meio da 1ª Diretoria Regional de Educação (DIREC) e aguarda a apuração dos fatos para adotar providências.

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Versões divergentes

Em nota encaminhada pela defesa do diretor, a advogada Marliane Sousa afirma que a estudante apresentou comportamento inadequado, recusou-se a retornar à sala de aula e não compareceu à direção quando solicitada.

Segundo ela, a mãe da aluna teria instigado tumulto na escola e, por isso, o próprio diretor acionou a polícia. Ainda de acordo com a defesa, ambos – diretor e responsável da aluna – registraram boletins de ocorrência um contra o outro, e as câmeras de segurança registraram os fatos.

A advogada alega que não há denúncia formal ou ação penal contra o diretor e alerta para a propagação de informações falsas nas redes sociais, destacando que medidas judiciais poderão ser tomadas.

Relato da mãe e novo depoimento

Em vídeo divulgado por uma página local, a mãe da aluna reafirma a denúncia e diz que esta seria a segunda vez que a filha relata comportamentos de assédio por parte do diretor.

No novo relato, outra mulher aparece relatando episódios semelhantes, supostamente ocorridos com a filha dela em anos anteriores. A mãe da menina afirma que outras crianças presenciaram a cena, mas acredita que não relataram por serem muito jovens.

O caso segue em investigação e ainda não há conclusão oficial da Polícia Civil.

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