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Publicado em 09/06/2025, às 15h45 O sucesso do Pix inspira países como Argentina e Colômbia - Reprodução/Internet Redação
Cinco anos após sua criação, o Pix consolidou-se como o principal meio de pagamento no e-commerce brasileiro. Segundo o estudo “O Novo Perfil do Consumidor Digital”, feito pela Koin em parceria com o Instituto Datafolha, 84% dos consumidores online utilizam o sistema instantâneo, que movimentou R$ 2,4 trilhões entre janeiro de 2024 e janeiro de 2025, crescimento de mais de 40% em relação ao período anterior.
Com 836 milhões de chaves ativas e 33 milhões de brasileiros utilizando o Pix como principal ferramenta financeira, o sistema deixou de ser apenas um método de pagamento para se tornar parte do cotidiano. “Estamos diante de uma virada cultural. O Pix se tornou um comportamento, não apenas uma ferramenta”, afirma Raphael Valente, diretor de Riscos da Koin.
Pix Parcelado ganha força como alternativa ao cartão de crédito
O estudo também aponta o avanço do Pix Parcelado, solução que permite dividir pagamentos sem cartão de crédito. A modalidade já desperta o interesse de 72% dos consumidores, embora apenas 33% das empresas declarem conhecê-la.
Para Valente, o Pix Parcelado representa uma revolução silenciosa no acesso ao crédito. “Especialmente para as classes CDE, que têm acesso limitado ao crédito formal, a possibilidade de parcelar via Pix dá autonomia e poder de escolha ao consumidor, sem precisar de cartão ou banco tradicional”.
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Modelo brasileiro inspira outros países da América Latina
Com o sucesso do Pix, países como Argentina, México e Colômbia estudam adotar sistemas semelhantes. Segundo o estudo, o modelo A2A (account to account), no qual o Pix se baseia, deve se tornar padrão em mercados emergentes por sua capacidade de reduzir custos, eliminar intermediários e garantir liquidez imediata.
A Koin já analisa a expansão do Pix Parcelado para países da América Latina, em parceria com fintechs e varejistas. “O que estamos criando aqui é exportável. O Brasil se tornou referência global em pagamentos digitais”, conclui Valente.
Principais destaques do estudo:
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