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Publicado em 12/08/2025, às 13h42 Reprodução/Freepik Giovana Gurgel
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 0,26% em julho, segundo o IBGE, acumulando alta de 3,26% no ano e 5,23% em 12 meses. O resultado veio abaixo das estimativas do mercado, que projetavam 0,37% no mês e 5,33% no acumulado anual.
Apesar da desaceleração, a inflação segue acima da meta do Banco Central para 2025, de até 4,5% no acumulado em 12 meses.
Energia elétrica residencial: maior contribuição individual (0,12 p.p.), acumulando alta de 10,18% no ano. Pressionada pela bandeira vermelha patamar 1 e reajustes em concessionárias de SP, Curitiba e Porto Alegre. Sem energia, o IPCA teria sido de 0,15%.
Passagens aéreas: alta de 19,92%, segundo maior impacto (0,10 p.p.), junto a reajustes no transporte público de capitais como Brasília e Belém.
Jogos de azar: aumento de 11,17%, terceiro maior peso (0,05 p.p.) no índice.
Alta: Habitação (+0,91%), Transportes (+0,35%) e Despesas pessoais (+0,76%).
Queda: Alimentação e bebidas (-0,27%), puxada por batata-inglesa (-20,27%), cebola (-13,26%) e arroz (-2,89%); Vestuário (-0,54%).
Alimentação fora de casa acelerou para +0,87%, impulsionada pelas férias.
São Paulo registrou a maior alta (0,46%), enquanto Campo Grande teve deflação de 0,19%.
O INPC, que mede a inflação para famílias de menor renda, subiu 0,21% em julho e acumula 3,30% no ano e 5,13% em 12 meses.
Classificação Indicativa: Livre