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Toxicidade de medicamentos oncológicos: como o farmacêutico ajuda a evitar riscos no tratamento do câncer

Entenda como a dose terapêutica próxima da dose tóxica exige cuidados rigorosos no tratamento do câncer  |  A atuação em equipe multidisciplinar e o acompanhamento farmacêutico são essenciais - Reprodução/Freepik

Publicado em 09/06/2025, às 13h03   A atuação em equipe multidisciplinar e o acompanhamento farmacêutico são essenciais - Reprodução/Freepik   Redação

A segurança no uso de medicamentos oncológicos continua sendo um dos maiores desafios no tratamento contra o câncer. Como a dose terapêutica costuma estar muito próxima da dose tóxica, qualquer erro pode causar sérios danos ao paciente. Por isso, o acompanhamento farmacêutico e a atuação em equipe multidisciplinar são essenciais para reduzir riscos e garantir a eficácia do tratamento.

Para minimizar os efeitos adversos, a equipe de saúde adota uma série de estratégias, como exames laboratoriais frequentes, avaliações clínicas regulares, ajuste de dose conforme a resposta individual, uso de medicamentos protetores de órgãos, alimentação adequada e tratamento específico para os efeitos colaterais. A comunicação clara com pacientes e familiares também é fundamental para promover a adesão ao uso correto dos medicamentos, inclusive fora do ambiente hospitalar.

A toxicidade pode afetar diversos sistemas do corpo, incluindo as funções cardíaca, renal, neurológica, gástrica e sanguínea. Pacientes idosos ou com comorbidades, por exemplo, costumam ser mais vulneráveis a esses efeitos.

Fatores como a via de administração (oral ou intravenosa), a frequência e a dose utilizada, além das possíveis interações medicamentosas, influenciam diretamente no grau de toxicidade. O uso frequente ou em altas doses pode aumentar consideravelmente os riscos.

Diante desse cenário, o papel do farmacêutico é crucial: ele participa do planejamento terapêutico e monitora continuamente o tratamento, atuando para prevenir reações adversas, ajustar condutas e garantir a segurança dos pacientes em todas as etapas da terapia.

A preocupação com a toxicidade dos medicamentos oncológicos, portanto, não é apenas uma questão técnica, mas uma prioridade na condução do cuidado oncológico

Informações: Isabelle Resende – Farmacêutica Casa Durval Paiva – CRF 2541

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