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Saúde global: doenças respiratórias estão entre as principais causas de morte

No Dia Mundial do Pulmão, a OMS destaca que doenças respiratórias são uma das principais causas de morte na Europa e no Brasil  |  Reprodução/Freepik

Publicado em 23/09/2025, às 13h23   Reprodução/Freepik   Giovana Gurgel

No próximo dia 25, o Dia Mundial do Pulmão chama atenção para uma realidade alarmante: as doenças respiratórias já estão entre as seis principais causas de morte na Europa, segundo levantamento divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em junho de 2025.

O cenário ganha contornos ainda mais graves no Brasil. Apenas no ano passado, 25% da população voltou a aderir ao tabagismo, hábito que amplia os riscos de câncer de pulmão, enfisema e bronquite crônica. O dado reforça a urgência de medidas preventivas e de campanhas de conscientização mais efetivas.

Em 2019, a Federação Internacional de Sociedades de Doenças Respiratórias (FIRS) e a própria OMS já haviam alertado que três enfermidades figuravam entre as dez principais causas de morte no mundo: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), infecções respiratórias e câncer de pulmão. Naquele ano, apenas a DPOC já ocupava a terceira posição no ranking.

Impacto do tabaco e diagnóstico tardio

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o tabagismo é responsável por cerca de 8 milhões de mortes anuais, das quais 1,3 milhão entre fumantes passivos. Mesmo assim, apenas 16% dos casos de câncer de pulmão são diagnosticados precocemente, o que reduz significativamente as chances de tratamento eficaz.

Quando os pulmões estão comprometidos, o impacto vai além da respiração. Atividades cotidianas simples tornam-se difíceis, a qualidade de vida é reduzida e a expectativa de vida é diretamente afetada. Especialistas reforçam que investir em rastreamento e vigilância contínua é fundamental para conter o avanço da doença.

Nesse contexto, ferramentas de monitoramento vêm se consolidando como aliadas ao acompanhamento médico e às medidas preventivas, contribuindo para diagnósticos mais rápidos e respostas eficazes em situações de risco.

Monitoramento e tecnologia a favor da vida

O oxímetro é um dos dispositivos mais recomendados para o acompanhamento da saúde pulmonar. Ele mede de forma não invasiva a saturação de oxigênio no sangue e a frequência cardíaca, podendo indicar quedas nos níveis de oxigênio e permitindo ajustes imediatos no tratamento.

“O oxímetro é essencial para o diagnóstico precoce e acompanhamento de condições como DPOC, pneumonia e doenças pulmonares crônicas. Seu uso contínuo pode salvar vidas em situações de hipoxemia”, afirma Pedro Henrique Abreu, gerente de Marketing e Produtos da G-TECH.

O mercado oferece versões variadas do equipamento, desde modelos com visor LED, de leitura simples, até versões com visor OLED, que exibem dados mais detalhados, incluindo a curva pletismográfica. Também há opções pediátricas, adaptadas ao uso infantil.

Prevenção diária como chave de proteção

Manter a saúde pulmonar exige mais do que consultas médicas e equipamentos de monitoramento. Cuidados diários fazem diferença. A hidratação ajuda a fluidificar secreções, facilitando a limpeza das vias respiratórias. A qualidade do ar também é essencial: ambientes ventilados, purificadores e controle da umidade reduzem poluentes e alérgenos.

A prática de exercícios fortalece a função pulmonar, enquanto a redução de fatores irritantes como fumaça de cigarro, poluição, poeira, mofo e pelos de animais contribui para evitar crises e inflamações.

A OMS estima que até 80% dos casos de doenças respiratórias crônicas poderiam ser evitados com medidas preventivas simples e diagnóstico precoce. No Dia Mundial do Pulmão, a mensagem é clara: preservar a saúde respiratória é um compromisso que salva vidas.

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