Geral
Publicado em 21/05/2025, às 15h53 Reprodução/Freepik Redação
O Governo do Estado de São Paulo lançou a plataforma "Sala do Futuro", uma iniciativa da Secretaria da Educação (SEDUC-SP) que visa modernizar o ensino e combater a evasão escolar. A plataforma substitui o antigo sistema "Sede" e oferece um ambiente virtual integrado para professores, alunos e responsáveis.
Para os professores, a "Sala do Futuro" disponibiliza ferramentas como diário de aula, registro de frequência, lançamento de notas e aplicação de avaliações. Já os estudantes têm acesso ao boletim escolar, frequência, tarefas, pendências e materiais digitais. A plataforma também permite que pais e responsáveis acompanhem o desempenho acadêmico dos alunos em tempo real.
O acesso à "Sala do Futuro" pode ser feito pelo site https://saladofuturo.educacao.sp.gov.br ou pelo aplicativo disponível para Android e iOS. Para o primeiro acesso, é necessário utilizar as credenciais já cadastradas na Secretaria Escolar Digital (SED).
A iniciativa representa um passo importante na digitalização da educação paulista, promovendo maior integração entre a comunidade escolar e facilitando o acompanhamento do processo de aprendizagem.
Em caso de dificuldades, o recomendado é procurar ajuda diretamente na secretaria da escola do estudante. Outro meio é acessar o portal de atendimento da SED para registrar uma ocorrência virtual. Também está disponível o canal telefônico 0800 77 00012, com atendimento gratuito a todos os usuários da Sala do Futuro.
Educação no Brasil
Dados recentes revelam avanços e desafios na educação brasileira. Segundo o Censo Escolar 2024, houve um aumento de 1,5% nas matrículas do ensino médio em relação a 2023, totalizando 7,8 milhões de estudantes. Além disso, 93,4% dos jovens entre 15 e 17 anos frequentam a escola, indicando uma melhora na taxa de escolarização dessa faixa etária.
Por outro lado, a evasão escolar continua sendo um problema significativo. Dados do IBGE mostram que, em 2023, mais de 9 milhões de jovens abandonaram a escola sem concluir a educação básica. Entre os homens de 15 a 29 anos, o principal motivo para deixar de estudar foi a necessidade de trabalhar (41%), enquanto entre as mulheres, gravidez e afazeres domésticos foram as razões mais citadas.
Esses números destacam a importância de políticas públicas que abordem as causas da evasão escolar e promovam a permanência dos estudantes na escola.