Geral
Publicado em 24/05/2025, às 08h27 Reprodução: GOV Redação
O Rio Grande do Norte contabiliza 37.625 pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), segundo dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No estado, o número representa 1,1% da população, uma taxa ligeiramente inferior à média nacional, que é de 1,2%.
Entre os potiguares com diagnóstico, a maioria é do sexo masculino: 23.454 homens, contra 14.170 mulheres. A prevalência do TEA entre os homens é de 1,5%, enquanto entre as mulheres é de 0,8%.
Natal lidera entre os municípios com maior proporção de pessoas com autismo (1,4%), seguida por Mossoró, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante, todos com 1,3%.
A maior incidência entre os homens foi registrada em Mossoró (1,9%) e Natal (1,8%), refletindo a tendência nacional de maior prevalência do TEA no sexo masculino.
A análise por faixa etária revela que o autismo é mais comum entre crianças e adolescentes. Entre os meninos de 5 a 9 anos, a taxa é de 4,2%, seguida por 3,0% entre os de 0 a 4 anos. Entre as meninas, os índices são menores: 1,3% para aquelas de 0 a 4 anos e 1,2% de 5 a 9 anos.
A prevalência tende a diminuir com a idade, ficando abaixo de 1% a partir dos 20 anos, tanto entre homens quanto entre mulheres.
O Censo também apontou que o Rio Grande do Norte apresenta percentuais mais altos de dificuldades funcionais permanentes em todas as categorias, quando comparado à média nacional:
Em relação à média do Nordeste, o estado teve índices semelhantes ou ligeiramente menores, exceto na dificuldade mental, cuja taxa (1,7%) foi superior à média regional (1,6%).
Esta é a primeira vez que o Censo inclui dados sobre o autismo, graças à Lei nº 13.861/2019, que passou a exigir a inserção desse tema nos levantamentos demográficos do país.