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"Querem matar Jair Bolsonaro", critica Carlos após ida do pai ao hospital

Vereador do Rio critica forte esquema de segurança durante visita ao hospital onde Jair Bolsonaro se tratou  |  O ex-presidente foi acompanhado por um comboio de segurança - Reprodução

Publicado em 14/09/2025, às 11h23   O ex-presidente foi acompanhado por um comboio de segurança - Reprodução   Gabi Fernandes

Em postagem feita neste domingo (14), o vereador Carlos Bolsonaro (PL) criticou o forte esquema de segurança montado para acompanhar Bolsonaro em sua ida ao hospital DF Star, em Brasília, onde passou por procedimentos dermatológicos.

"Estou com meu pai e presencio a continuidade do maior circo armado da história do Brasil", iniciou o parlamentar.

Foi a primeira vez que Jair Bolsonaro deixou sua residência desde que foi condenado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão, por suposto envolvimento em tentativa de golpe de Estado. A saída foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

Críticas de Carlos Bolsonaro

Segundo Carlos, o comboio que levou o ex-presidente ao hospital contou com mais de 20 homens armados e cerca de 10 batedores.

“Já no hospital, homens fardados e armados vigiam como se um senhor de 70 anos pudesse fugir por uma janela, assim como fazem em sua prisão domiciliar. Fica claro: o objetivo é fragilizá-lo, expô-lo e ofendê-lo, em nome da tal ‘missão dada, missão cumprida’ — até mesmo durante uma cirurgia! Isso é método de abate!”, escreveu o vereador.

Ele ainda afirmou que Bolsonaro é alvo de perseguição política: “No fundo, o que não conseguiram em 2018, tentam agora, a qualquer custo, concluir. Não há como não se indignar! Querem matar Jair Bolsonaro de um jeito ou de outro!”, declarou.

Veja a publicação:


Detalhes da ida ao hospital

Bolsonaro chegou ao hospital por volta das 8h, em um comboio composto por oito veículos, todos vistoriados antes de entrar na unidade. A escolta foi realizada por agentes da Polícia Penal do Distrito Federal, conforme autorização judicial. Um pequeno grupo de apoiadores se reuniu em frente ao local para demonstrar apoio ao ex-presidente.

O procedimento médico envolveu a retirada de duas lesões na pele: uma pinta benigna no tronco e outra de origem indefinida, que será encaminhada para biópsia. A intervenção foi considerada simples pelos médicos, especialmente se comparada à cirurgia abdominal de 12 horas realizada por Bolsonaro em abril deste ano.

A defesa do ex-presidente deverá apresentar um atestado médico ao STF em até 48 horas, conforme exigência legal.

"Mito"

Bolsonaro foi recebido na frente do hospital por dezenas de apoiadores, que gritavam “mito” e “anistia, já”. O projeto da anistia para os réus do 8 de Janeiro ainda não foi votado pela Câmara.

Durante a visita ao hospital, Bolsonaro foi acompanhado pelos filhos Carlos Bolsonaro, vereador pelo PL do Rio, e Jair Renan, vereador pelo PL em Balneário Camboriú (SC).

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