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Psicólogo explica como superproteção infantil prejudica autonomia e autoestima

Entenda como a superproteção pode prejudicar a autoestima e a resiliência das crianças, segundo o psicólogo Rafa Guerrero  |  A superproteção reflete os medos dos pais - Reprodução/Freepik

Publicado em 12/06/2025, às 17h35   A superproteção reflete os medos dos pais - Reprodução/Freepik   Redação

“Superproteger não é proteger, é limitar.” A afirmação é do psicólogo espanhol Rafa Guerrero, que se tornou viral nas redes sociais após alertar, em entrevista ao podcast Lo que tú digas, sobre os efeitos duradouros da superproteção na infância. Segundo ele, crianças impedidas de errar, escolher ou enfrentar desafios se tornam adultos inseguros, com baixa tolerância à frustração e extrema dificuldade em tomar decisões.

“O medo adulto bloqueia a curiosidade das crianças”, diz Guerrero. Para o psicólogo, a superproteção reflete mais os medos não resolvidos dos pais do que um real cuidado com os filhos. “É uma projeção. Ao tentar evitar a dor, o erro ou o fracasso, o adulto mina a confiança e a autonomia da criança”, explica.

Guerrero destaca que amar incondicionalmente, permitir que os filhos errem e estejam sujeitos a frustrações é essencial para desenvolver autoestima e resiliência. “A primeira vez que você faz algo, geralmente faz mal feito. E tudo bem. Isso faz parte do aprendizado”, afirma.

Ele defende um modelo parental que acompanhe, sem controlar cada passo. Segundo Guerrero, superproteger é impedir o desenvolvimento emocional e formar adultos dependentes. “O amor verdadeiro não evita quedas. Ele ensina a levantar”.

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